Os emplacamentos de automóveis e comerciais leves cresceu 7,03% em maio quando comparado com abril. Foram 175.405 unidades licenciadas contra 163.888 de abril.

O mercado de caminhões e ônibus somou 13.255 unidades em maio, aumento de 18,17% em relação a abril.

O segmento de duas rodas também teve aumento, passou de 94.693 emplacamentos em abril para 110.417 unidades em maio, acréscimo de 16,61%.

DIVISÃO POR MARCA
A pandemia segue modificando o cenário do mercado automotivo. Em maio, não houve fechamento de concessionárias por conta de medidas contra o coronavírus, apesar das medidas restritivas em relação aos horários. O maior impacto foi devido às paralisações de produção por falta de peças.

Isso mudou a participação nas vendas e umas das marcas mais afetadas com a falta de suprimentos foi a Chevrolet, que caiu para a terceira posição, com 9,86% de participação no último mês. A liderança do mercado ficou com a Fiat (23,08%), o equivalente a 40.489 unidades, e a segunda colocação com a Volkswagen (16,51%), com 28.960 veículos. A Hyundai ficou em quarto (9,60%) e, a Toyota (8,85%), em quinto.

Da sexta à décima posição ficaram: Jeep (7,70%), Renault (7,01%), Honda (4,02%), Nissan (2,91%) e Caoa Chery (1,82%). Com a mudança de estratégia comercial, a Ford (1,74%) caiu para a 11ª posição no ranking de automóveis e comerciais leves.

RANKING POR MODELO
O líder de vendas em maio entre os automóveis e os comerciais leves é inédito: Fiat Argo. O hatchback produzido em Minas Gerais somou 10.929 unidades. Na segunda e terceira posições, dois outros modelos da Fiat: Strada (9.918) e Mobi (7.443).

O carro mais vendido em maio no país foi o Fiat Argo

Interessante notar que 100% das versões de Strada e Mobi são equipadas com transmissão manual e apenas o Argo 1.8 tem a opção de câmbio automático. O Jeep Renegade (7.361) ficou na quarta posição, pouco à frente do Hyundai HB20 (7.290), o quinto.

Da sexta à decima colocação ficaram: Hyundai Creta (6.983), Volkswagen Gol (6.795), Jeep Compass (6.135), VW T-Cross (5.486) e Renault Kwid (4.852).

PLANETA BAHIA
No mercado estadual, liderança da Fiat Strada, com 596 picapes. A segunda posição ficou com o Hyundai HB20 (347) e, em terceiro, o Renault Kwid (286). O Hyundai Creta (282) ficou em quarto lugar e a Fiat Toro (249) em quinto.

Da sexta à décima posição ficaram: Fiat Argo (246), Jeep Compass (221), Toyota Corolla (212), VW Gol (210) e Chevrolet Onix (199). No total, foram emplacados 6.279 automóveis e comerciais leves na Bahia em maio, queda de 3,56% em relação ao volume de abril.

MERCADO DE LUXO
No mercado de marcas premium, a liderança ficou com a BMW, que somou 24 emplacamentos em maio. A Mercedes-Benz ficou com a segunda posição, com 13 unidades, e a Volvo ocupa o terceiro lugar, com 12 exemplares. Em seguida, ficaram Land Rover (10), Audi (6), Lexus (4) e MINI (2).

O BMW X1 foi o modelo premium mais emplacado no estado em maio

Entre os produtos, o campeão foi o BMW X1, com nove unidades licenciadas, seguido pelo BMW Série 3 (8) e Volvo XC40 (6).

BOLT NA BAHIA
Enfim, a Chevrolet começou a comercializar o Bolt em Salvador. Por R$ 274 mil, o carro elétrico pode ser comprado na Grande Bahia da Avenida Magalhães Neto e na Retirauto, na Avenida Heitor Dias. Entre os destaques do Bolt estão os 10 airbags e a autonomia para rodar até 416 quilômetros.

Duas concessionárias de Salvador já oferecem o carro elétrico

ELETRIFICAÇÃO DA LAMBORGHINI
Stephan Winkelmann, presidente e CEO da Lamborghini, apresentou um plano estratégico explicando como o fabricante italiano de carros esporte pretende diminuir a emissão de CO2. O plano é dividido em etapas.

A primeira, que vai até o final do próximo ano, vai celebrar o período de sucesso da empresa. Serão desenvolvidos propulsores para versões que homenageiam os produtos históricos e do presente. Além disso, dois novos superesportivos com motor V12 serão anunciados ainda em 2021.

O chefão da Lamborghini anunciou planos para reduzir emissões

A segunda etapa será a de transição para os modelos híbridos plug-in. Até o final de 2024, a Lambo pretende eletrificar toda a sua linha, começando já em 2023 com o lançamento do primeiro híbrido de produção em série.

PAIXÃO E MEIO AMBIENTE
O desafio da marca, sediada em Sant’Agata Bolognese, é manter a paixão da condução de um carro esportivo sem o ronco característico dos motores V12. Para isso, investirá 1,5 bilhão de euros, o equivalente a R$ 9,5 bilhões.

Atualmente, o Sián é o único carro híbrido da marca italiana

A estimativa é que 50% da emissão de CO2 seja reduzida até o final de 2025. No momento, o único híbrido da empresa é o Sián, mas em vez de ser um plug-in, ele trabalha com um supercapacitor, que armazena parte da energia produzida pelo motor a gasolina e a libera quando o carro acelera ou troca de marcha.

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