O CEO em exercício da Ferrari, John Elkann disse a investidores que a montadora italiana irá lançar a “primeira Ferrari elétrica” em 2025. Segundo ele, os planos serão mantidos mesmo após a escolha do chefe executivo permanente da marca. 

“Continuamos a executar nossa estratégia de eletrificação de uma forma altamente disciplinada. E a nossa interpretação e aplicação dessas tecnologias tanto no esporte a motor quanto nos carros de rua”, disse Elkann aos investidores. “É uma grande oportunidade de levar a exclusividade e a paixão da Ferrari para as novas gerações”. 

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Os planos ferraristas para veículos elétricos já passaram por diversos estágios, desde executivos dizendo que nunca construiriam uma Ferrari, passando pela expectativa dos italianos serem os primeiros a construírem um supercarro movido à bateria (não foram), até a previsão mais realista, de que um carro elétrico da empresa chegaria, mas não antes de 2025. 

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Em 2019, a Ferrari apresentou o SF90 Stradale, seu primeiro supercarro híbrido, que marcou uma certa mudança da Ferrari em busca do nicho de mercado de veículos mais ecológicos. Em 2020, chegou ao mercado o SF90 Spider, que é uma versão conversível do modelo. 

“Criamos as maravilhosas conquistas técnicas e experiência de direção que são o SF90 Stradale e o SF90 Spider, nossos carros híbridos”, comentou Elkann. “Eles seguem a tradição mais refinada da Ferrari, tanto em seu estilo quanto em seu desempenho”, completou. 

Uma Ferrari mais verde

SF90 Stradale foi o primeiro híbrido saído da fábrica de Maranello. Crédito: Ferrari/Divulgação

Na mesma reunião, a Ferrari divulgou um relatório de sustentabilidade em que explicou quais serão suas medidas para se tornar uma companhia mais verde, mas sem perder sua essência. Para isso, a montadora pensa em maiores investimentos em motores híbridos e elétricos, assim como novos estilos de carroceria. 

Neste documento, o SF90 Stradale é descrito como a primeira aplicação de uma arquitetura com motor central traseiro. Esse tipo de desenho industrial permite um suporte mais adequado para o peso e posicionamento de um motor elétrico e bateria. 

A empresa também pincelou que pode entrar no mercado de direção autônoma, mesmo que ainda não tenha planos de construir carros autônomos em um curto prazo, a Ferrari diz que “adotará certas características da tecnologia de direção autônoma em resposta aos desenvolvimentos regulatórios e às preferências do cliente, especialmente no segmento supercarros”. 

Com informações do Engadget

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