A Chevrolet acaba de apresentar na China o novo Monza, sedã médio da marca, com uma inédita opção híbrida em duas versões. Assim, a GM começa a mostrar opções dentro do caminho de eletrificação que será percorrido pelas marcas do grupo que inclui o lançamento de modelos elétricos como o recém-remodelado Bolt.

Seguindo a mesma estratégia o Monza ganha visual com dois pontos verticais nos novos para-choques ficando mais parecido com os modelos atuais da GM. Embora use a mesma plataforma modular GEM do Onix, Tracker e da futura pickup Montana, o Monza traz dimensões avantajadas.

Ele tem 4,65m de comprimento, 1,79m de largura, 1,46m de altura e 2,64m de distância entre-eixos. Assim, embora tenha base de veículo compacto na prática ele tem porte de sedã médio aproveitando a plataforma menor para ocupar também o segmento de modelos C assim como foi feito com o City reposicionado no Brasil pela Honda assim como o Volkswagen Virtus que receberá mudanças em breve.

A parte interna foi a que recebeu mais mudanças. Há novas saídas de ar que transmitem maior qualidade no acabamento, um tabelier central, console elevado e duas telas de alta resolução concentrando cluster e multimídia. 

Embora tenha opção de motor 1.5 aspirado de 114cv a estreia fica por conta do conjunto híbrido inédito nesta plataforma. Trata-se do 1.3 turbo com sistema híbrido leve de 48V que soma 153cv e 24kgfm de torque com câmbio automtizado de seis marchas.

Os preços no mercado chinês variam entre R$ 70 e R$ 90 mil, cerca de 10% mais caro que o modelo anterior sem assistência elétrica. As versões e dados de consumo serão revelados. Mas a proposta da GM fica clara quando o assunto é eletrificação considerando uma plataforma que é produzida em larga escala no Brasil. Assim, podemos apostar em um futuro Onix, Tracker e Montana com sistema híbrido também no nosso mercado.

Vem para o Brasil? É cedo dizer mas devemos lembrar que o Monza já está na América sendo oferecido no México como modelo importado. Ao usar a mesma plataforma já disponível no Brasil um dia esse carro pode substituir o nosso Cruze que é produzido na Argentina mas já no final do ciclo de vida deste produto.

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