Para seu próximo SUV elétrico, a Chrysler vai trazer de volta à vida a histórica marca Airflow, encerrada em 1937. Durante o evento Stellantis 2021 Software Day, Carlos Tavares, CEO da empresa dona da Chrysler e de outros nomes como Fiat e Peugeot, foi visto dirigindo um protótipo do veículo, que parecia estar praticamente pronto para produção.

O carro apareceu de diferentes ângulos, incluindo o cockpit já utilizável. A julgar pela forma e pelo tamanho (suas dimensões não foram divulgadas), o futuro e elétrico Chrysler Airflow será um concorrente direto de modelos como Ford Mustang Mach-E e Tesla Model Y.

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Seguindo as linhas de produção da Stellantis, o SUV deverá ser baseado na arquitetura STLA Medium. Espera-se que o Chrysler Airflow esteja disponível com dois motores elétricos para uma verdadeira experiência de tração nas quatro rodas, oferecendo uma faixa de potência que pode variar entre 167 HP e 241 HP com 600 km de autonomia.

Por dentro, o modelo traz cinco telas, inclusive para os passageiros traseiros. Um gigantesco display central de infoentretenimento aparece ladeado por outras duas telas, uma para o painel de instrumentos na frente do motorista e outra para a conveniência do passageiro dianteiro.

O modelo promete comunicação entre veículos e atualizações pela internet (over-the-air), conforme os planos da Stellantis para software em seus veículos elétricos. Tavares diz esperar que a equipe de engenharia de software Airflow mova a Stellantis com rapidez e força na direção de uma empresa de tecnologia, “que é exatamente o que nosso plano estratégico de longo prazo vai tratar”.

O futuro dos anos 1930

Imagem: Divulgação/Chrysler

O nome Airflow já batizou modelos muito marcantes da Chrysler. Produzidos pela empresa americana de 1934 a 1937, os veículos traziam um estilo fortemente influenciado pelo movimento de design aerodinâmico.

As características se baseavam em uma tentativa da montadora de se diferenciar de outros fabricantes da época. Entretanto, o Airflow não teve muito sucesso comercial devido à falta de aceitação do mercado e aparência controversa.

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