Houve resistência?

Markiewicz: Sim, no início houve resistência, mas alguns empreendedores, que hoje estão superpreocupados com a eficiência energética e a sustentabilidade, acabaram percebendo, rapidamente, que poderiam usar esse fato como ferramenta de marketing para as construtoras. Além disso, enquanto alguns reclamavam, outros já estavam fazendo cálculos e identificando que, em vez de ter uma ou duas vagas exclusivas e, eventualmente, ociosas para veículo elétrico, valia mais a pena vender esses espaços e colocar uma tomada elétrica para uso exclusivo de cada vaga, o que facilitará a vida do usuário. Ou seja, se adequaram à lei e ainda trouxeram benefícios ao cliente.

E, em prédios antigos, como é feita a adequação para recarga de veículos elétricos?

Markiewicz: Entre as várias dores existentes, em relação às vagas de condomínio, agora, ganhamos mais uma. São dois casos em prédios mais antigos. A primeira questão é se a vaga é privativa, isso porque, em algumas cidades, como São Paulo, o condômino tem apenas o direito de uso. Nesse caso, precisa ser negociado com o condomínio, o que costuma ser bastante difícil. Uma vez aprovado em assembleia, a melhor opção é o condomínio colocar uma ou duas vagas compartilhadas com um ponto elétrico ou carregador inteligente com cartão individual, que desbloqueia o aparelho e direciona o consumo direto ao usuário.

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