A nova geração do Audi A3 sedan paralisará a produção da marca no Brasil (Foto: Divulgação) 

 
Novo A3 só importado
Mais uma vez, a Audi vai deixar de produzir carros no Brasil. A próxima geração do A3 sedan será somente importada, assim como aconteceu com o recém-lançado Q3. A nova geração do A3 sedan vai ser apresentada na Europa no segundo semestre e logo deverá desembarcar por aqui.  Tirando o modelo esportivo, as demais versões do Audi A3 ainda são fabricadas na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. Porém, para a fabricação do novo A3 seriam necessários grandes investimentos para a adaptação ao novo modelo. É mais viável importar. O A3 era produzido com sucesso no Brasil desde 2015. Porém, a assessoria de imprensa da marca no Brasil afirmou que não está nada definido. Por email, respondeu que “a produção do novo Audi A3 no Brasil, bem como o do novo Q3, segue em análise. Estamos aguardando algumas regulamentações do programa Rota 2030 para avançar com a decisão”.

A Audi começa a entregar as primeiras unidades do seu segundo elétrico (Foto: Divulgação)

Mais um elétrico
Enquanto isso, na Europa, a marca começará a entregar as primeiras unidades do Audi e-tron Sportback. O modelo é o segundo elétrico a ser produzido pela marca alemã e terá duas versões: 50 quattro e 55 quattro. Concorrente do Jaguar I-Pace e do Mercedes-Benz EQC, o e-tron Sportback conta com duas opções de “motorização”, uma com 313 cavalos/561 Nm e autonomia de 350 quilômetros, e a outra, a 55 quattro, com 408 cavalos/664 Nm e autonomia de 450 quilômetros aproximadamente.

Além das duas versões, haverá uma especial a “Edition One”, bem mais equipada e que marcará o lançamento do modelo. 

Um dos veículos mais antigos do mundo, o Defender, ganha tecnologia e modernidade (Foto: Divulgação) 

 
Renovação total
Depois de oito anos de pré-apresentações, talvez a maior da indústria automotiva, a Land Rover vai lançar a nova geração do Defender. O valente modelo da marca inglesa terá duas versões com 3 e 5 portas. O tradicional 90 (3 portas) terá 4,323 m de comprimento, 2,587 m entre eixos e possibilidade de 5 ou seis lugares. Já o também tradicional 110 (5 portas), 4,759 m de comprimento, 3,002 m entre eixos e possibilidade de 5 ou sete assentos. Assim como o anterior, o modelo continuará a ter uma super capacidade de ultrapassar obstáculos, só que a com mais opções na tração. Agora conta opções de transposição de terra, barro, pedras e até grandes profundidades de água.  

O novo Defender vai disponibilizar dois motores à gasolina e dois a diesel e transmissão automática de oito marchas. Para o ano que vem, haverá ainda a opção do híbrido.  O Defender deve ser um dos veículos com maior longevidade da história automotiva mundial A primeira geração, nascida em abril de 1948, portanto 68 anos, manteve-se em produção na fábrica de Solihull, na Inglaterra, até 29 de janeiro de 2016. Chegou a ser proibido nos EUA por falta de segurança.  

Matagal pega fogo e queima mais de 3.500 automóveis de locadoras nos EUA (Foto: Divulgação) 

 
Tudo pode piorar
Um mega incêndio no Aeroporto Internacional do Sudoeste da Flórida, no último dia 3, “torrou” mais de 3.500 automóveis. Os carros estavam parados num estacionamento destinado às locadoras, esperando para serem alugados.  Segundo as autoridades locais, o incêndio está sendo investigado, mas o mais provável é que um carro com o escapamento quente tenha ateado fogo no mato seco. O local não era pavimentado e o mato no local está alto e muito seco.  

Firme e forte
O antigo “dono” da Fórmula um, Bernie Ecclestone, vai ser pai aos 90 anos de idade, já que seu aniversário é em outubro. Bernie é casado há oito anos com a brasileira Fabiana Flosi, de 41 anos. Ele tem uma boa relação com o Brasil, além da mulher e muitos amigos. O multimilionário está investindo na produção de cafés especiais na região de Amparo, no interior de São Paulo, terra da esposa.  

O conceito Hyundai EV Prophecy será a base de design dos futuros modelos da marca (Foto: Divulgação)

A Hyundai apresentou um esportivo conceito, o EV Prophecy, que deverá nortear a marca coreana no futuro. O modelo é totalmente elétrico. 

Cuidados com eles
Neste momento de pandemia, no qual as pessoas estão ficando mais paradas em casa, assim como seus meios de locomoção, há necessidade de mais cuidados com os automóveis e motocicletas. Para saber o que fazer, pegamos algumas dicas sobre os cuidados para evitar danos em automóveis parados na garagem com o CESVI Brasil – Centro de Experimentação e Segurança Viária. Segundo o analista técnico da entidade, Pedro Alves, os carros mais antigos precisam de uma atenção maior, porque exigem manutenção mais frequentemente. O desgaste da bateria torna-se o ponto mais sensível nessas situações. Mas vamos às dicas:  

Limpeza interna: com um pano úmido, tire a poeira do painel e, até mesmo, o acúmulo de sujeira entre os bancos. Assim, dificulta-se a entrada de insetos;
Limpeza externa: é importante para preservar a pintura do veículo. Utilize sabão neutro e certifique-se de que removeu por completo todo o sabão aplicado na carroceria. Em seguida, passe um pano de microfibra para não aranhar a pintura.
Bateria: não é recomendável apenas ligar o carro na garagem. O ideal é movimentar o automóvel como um todo, porque todas as peças do conjunto serão movimentadas e trabalhadas ao mesmo tempo;
Se a bateria tem predisposição de descarregar e fica muito tempo desligada, nessa situação, ficará danificada por completo.
Outra dica é não acionar a trava elétrica e o alarme, se o veículo estiver em um lugar seguro. Esse tipo de acessório consome carga de bateria, mesmo que seja mínimo.
Conjunto: rode com o carro, no mínimo uma vez por semana, por 20 minutos. Dessa forma, poupa-se seu desgaste e de diversas peças que compõem o veículo, como mangueiras, líquido de arrefecimento, óleo, entre outras;
Abastecimento: quando a gasolina fica muito tempo parada pode perder a sua proporção, principalmente, se o veículo ficar exposto ao sol, enquanto o etanol tem durabilidade de resistência um pouco maior na sua octanagem. Orienta-se não deixar o veículo com o tanque muito cheio. Assim, o combustível não perde muito a sua proporção e não entupirá os bicos, por exemplo.
Pneus: o ideal é ultrapassar a calibragem em 20% a 30% do usual de cada veículo. Assim, se os pneus costumam rodar com 30 libras, o recomendável é deixá-los com 35 libras a 40 libras. Dessa forma, vão demorar um pouco mais para murchar. Outra dica importante é movimentar o veículo na garagem se houver espaço, dessa forma não cria um acúmulo de peso em uma só posição dos pneus;
Proteção: colocar capa no veículo nem sempre é a melhor forma de conservar a pintura. Mas, nesses casos, a dica é comprar um produto feito de materiais de qualidade e de marcas reconhecidas. É preferível deixar o veículo na sombra para que não ocorra desgaste da capa exposta ao sol.  

Chevrolet Corvette Sebring Orange com kit Performance Z51 sobrevive menos de 26 horas (Foto: Divulgação)
Bêbado e sem seguro bate num Chevrolet Corvette Sebring Orange nos EUA (Foto: Divulgação) 

Que tristeza
Ter dinheiro não é tudo, precisa de proteção. É o caso do norte-americano June Bug. Na quinta-feira dia 2 de abril, Bug foi até uma concessionária na Flórida, EUA, pegar sua mais nova aquisição: um Corvette Sebring Orange, com todos os equipamentos opcionais, o pacote Performance Z51. O felizardo saiu da loja se achando o dono do mundo. E até poderia ser, mas a pose só durou 26 horas. Um motorista bêbado atravessou um semáforo fechado e cruzou a frente do esportivo. A “pancada” foi em Sarasota, no centro da Flórida. O motorista bêbado, num velho Hyundai Accent preto, ainda por cima não tinha seguro. Resultado: o dono do Corvette teve ferimentos leves; o pinguço ainda está internado num hospital e o mais chato, um Corvette zero totalmente destruído.  

Retorno ao trabalho
A Marcopolo anunciou que vai voltar a suas atividades no próximo dia 13. Após 20 dias de férias coletivas, retoma produção de forma parcial nas unidades de Caxias do Sul e do Rio de Janeiro. A planta de São Mateus, no Espírito Santo, não tem data de retorno.  Em Caxias do Sul, seguindo as orientações do decreto municipal 20.855, retornam ao trabalho 25% dos colaboradores do turno diurno e 25% do noturno. Na unidade Rio de Janeiro, localizada em Xerém, devem retornar cerca de 50% dos funcionários.  

Avaliação rápida “Andando de carro”  

Fiat Toro Ranch tem desempenho e conforto de sedan de luxo  

A frente da Fiat Toro Ranch é moderna e elegante. Os faróis de neblina viram nas esquinas (Foto: Divulgação) 
A traseira elegante. O acesso à caçamba com a tampa em duas “folhas” é muito fácil e leve (Foto: Divulgação)  

Ela chegou para ser top de linha da Fiat Toro, cargo que divide hoje com a Ultra. A grande diferença da Toro Ranch para as demais (tirando obviamente a Ultra) é o alto nível de equipamentos. Sem dúvidas, uma das picapes mais bem equipadas e confortáveis do mercado nacional.  

Ao feliz design, tanto que a picape Strada, a mais vendida do mercado nacional na nova geração vai ser a cara dela, juntam-se as rodas de 18 polegadas na cor prata, barras no teto, retrovisores, engate de reboque removível e santantônio cromado. Os estribos nas laterais, soleira na porta metálica, para-barros e protetor do tanque de combustível dão o diferencial ao exterior. Os faróis principais têm LEDs de uso diurno com acionamento automático. Os limpadores de para-brisas também são automáticos.  

A Toro é uma picape intermediária, mas para quem usa no dia-a-dia e no trânsito urbano, tem a vantagem de ter um bom espaço interno sem ser demasiadamente grande. Há proprietários de picape que quase nunca usam a caçamba. Têm uma picape porque gostam do modelo. A Toro possui 4,94 metros de comprimento, 1,84 m de largura e 2,99 m de distância entre os eixos. Isso garante um bom espaço interno para quatro pessoas. Apesar de oficialmente ter autorização para transportar três pessoas no banco traseiro, e até conseguir, não fica nada confortável. O bom é para dois passageiros. Esses vão bem e os bancos dão tranquilidade para uma viagem mais longa. Diga-se de passagem, nem nas picapes médias, três passageiros no banco traseiro vão bem.  

Aliás, além dos bancos confortáveis, o acabamento é muito bom.  

A Fiat caprichou no interior com os bancos em couro marrom com o logotipo Ranch estampado nos encostos dianteiros, nos tapetes de carpete, console central e portas dianteiras. O mesmo tom marrom está nos painéis da porta e apoio de braços, costura da coifa do câmbio, freio de mão e volante, moldura do rádio, saídas de ar e alças da porta. Um tom mais escuro do marrom é encontrado no revestimento do teto e colunas, alça de segurança, porta-óculos, para-sol, comando de luzes interna e parte inferior do painel e console.  

Tudo com muito bom gosto e agradável. A picape Ranch não fica nada a dever a um sedã de luxo. O conforto é preenchido com ar-condicionado com duas zonas e central multimídia. Na tela de sete polegadas sensível ao toque é possível ajustar o sistema de som, acionar o navegador GPS e outras dezenas de funções. O painel é de muito fácil leitura.  

As facilidades, que são muitas, ainda contam com porta-objetos do console central entre os bancos dianteiros, refrigerado, e para ligar o motor é só acionar o botão no painel. Se quiser mais mordomia, é possível ligar o motor pelo controle remoto, para, quanto entrar na picape, encontrar o interior climatizado a seu gosto. Para segurança, a Ranch conta com câmera de ré e os faróis de neblina mudam a direção do facho automaticamente para iluminar as curvas e dar maior visibilidade.

Andar na Toro Ranch é sem dúvida um prazer. O motor de dois litros turbodiesel de 170 cv e 35,9 mkgf de torque a 1750 rpm é muito competente e garante um bom desempenho, tanto na estrada como na cidade. A transmissão automática de nove velocidades está muito bem “alinhada” com o motor. A tração pode ser 4X2, integral nas quatro rodas e ainda tem a reduzida. Os freios param a Ranch em espaços razoáveis e sem sustos. Outro destaque é para a estabilidade. Muito boa e transmite confiança para quem a estiver dirigindo.  

A média de consumo entre estrada e cidade é de 10 quilômetros por litro. Mas em velocidades constantes na estrada, é possível fazer médias de quase 13 quilômetros por litro, o que dá uma autonomia de até 750 quilômetros. A direção elétrica é muito boa e transmite segurança para o motorista. Porém, o raio de giro é ruim, poderia ser maior. Falicitaria muito ao retornar numa rua ou até em estacionamentos.  

No painel central, todos os controles estão ao alcance das mãos do motorista (Foto: Divulgação) 
O acabamento em couro marrom do interior é muito bom e agradável. O painel é bonito (Foto: Divulgação)

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