A Toyota, enfim, apresentou o Yaris Cross Hybrid no mercado europeu. Feito na França a partir de 2021, ele poderia ser muito mais interessante para nós se fosse ser vendido no Brasil – algo que não acontecerá.
Quem será vendido no mercado brasileiro pela Toyota é o Raize, que também já foi apresentado na Ásia e tem um projeto mais simples do que o Yaris Cross Hybrid. Sua estreia por aqui deve acontecer no ano que vem.
As diferenças entre eles, porém, não param por aí. É por isso que UOL Carros traz as principais características de cada modelo.
Design: caminhos distintos
Raize tem estilo com linhas mais retas para reforçar impressão de robustez
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O Raize tem um estilo mais sóbrio e menos ousado. Existe certa semelhança com o novo RAV4, mas o modelo aposta nas formas retilíneas para reforçar a sensação de robustez.
A carroceria pode vir com opção de pintura em dois tons e pode ter rodas de liga leve de 17 polegadas. Já a traseira exibe lanternas horizontais unidas por uma barra que atravessa a tampa do porta-malas.
No país asiático, aliás, o Raize tem um “irmão gêmeo” quase idêntico: trata-se do Daihatsu Rocky, versão definitiva do conceito DN Trec que deu origem à dupla.
Yaris Cross Hybrid será fabricado na França a partir de 2021
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Já o Yaris Cross Hybrid tem um design mais discreto do que o hatch do qual deriva. Isso se nota especialmente na dianteira, que traz uma grade frontal menor. Os faróis têm estilo menos ousado do que no compacto.
As laterais são mais parrudas e ganharam molduras plásticas nas caixas de roda. Atrás, as lanternas com lentes escurecidas têm estilo elegante, apesar da construção nitidamente simples.
SUV partem de mesma base
Traseira traz lanternas horizontais unidas por uma barra na tampa do porta-malas, que leva até 373 litros
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Embora sejam produtos bem diferentes, Raize e Yaris Cross Hybrid são feitos sobre a mesma plataforma do Corolla. Ou quase isso: enquanto o Raize tem uma base menor e simplificada da TNGA, o Yaris Cross usa a plataforma TNGA-B, que é mais compacta.
As semelhanças, porém, param por aí. Na especificação para o mercado japonês, o Raize mede 3,99 m de comprimento, 1,69 m de largura e 2,52 m de distância entre-eixos. O porta-malas tem capacidade para 369 litros. Bom lembrar que, como a plataforma DNGA é modular, há chances de “nosso” modelo ser maior na versão brasileira.
Design esportivo é bem diferente do Yaris hatch
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Já o Yaris Cross deriva do Yaris hatch vendido na Europa – que é diferente do carro vendido aqui. O SUV supera o Raize em todas as dimensões: são 4,18 m de comprimento, 1,76 m de largura e 1,56 m de altura, com os mesmos 2,56 metros de distância entre eixos do Yaris.
Corações distintos
O Raize vendido no mercado japonês usa um motor 1.0 turbo de 98 cv e 14,3 kgfm de torque máximo. A transmissão é do tipo CVT híbrida, mesclando engrenagens e polia – semelhante a utilizada no Corolla. Há duas opções de tração: dianteira ou integral.
No Brasil, o SUV deve ter uma versão com o mesmo conjunto híbrido flex do Corolla, combinando motor elétrico com uma unidade bicombustível de 1,8 litro.
Como o nome sugere, o Yaris Cross Hybrid é um híbrido. Ele será comercializado na Europa apenas com o motor 1.5 de três cilindros em ciclo Atkinson combinado a um motor elétrico. A potência combinada é de 116 cv e, assim como o Raize, também haverá opções de tração dianteira e integral.
Yaris é sofisticado; Raize é seguro
SUV é feito sobre versão mais compacta da plataforma TNGA
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A fabricante ainda não revelou os itens de série do Yaris Cross. Em compensação, sabemos que o Raize vendido no Japão vem com itens como central multimídia com tela tátil de nove polegadas e suporte a Android Auto e Apple CarPlay e painel digital.
Cabine pode trazer painel digital e central multimídia de 9 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay
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Apesar de ser um dos SUVs mais baratos da gama, o Raize investe em segurança e vem com controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência, câmera de ré e até um sistema que detecta se o motorista pisou por engano no acelerador em vez do freio ao manobrar, minimizando os danos de uma eventual batida.
