Nas últimas décadas, a tecnologia tem avançado de maneira chocante. As mudanças causadas por ela podem ser percebidas no dia a dia. Ao olhar ao redor da casa podemos notar diversos aparelhos com tecnologia de ponta, desde computadores mais compactos e rápidos a carros elétricos, que dispensam combustíveis fósseis.

Atualmente, não existem apenas carros elétricos, mas também outros veículos como caminhões e ônibus. A seguir, confira 13 curiosidades sobre essas incríveis invenções.

1. A venda de carros elétricos está crescendo (e muito)

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Ano passado, a venda de veículos elétricos (VEs) aumentou 40% no mundo inteiro. E quase um terço dos motoristas dos EUA quer que seu próximo carro seja elétrico. Haverá opções: até o fim de 2021, está previsto o lançamento de quase 100 modelos puramente elétricos. No Brasil já existem cerca de 20 modelos à venda, e esse número tende a crescer.

2. Os carros elétricos não são novidade

O inventor escocês Robert Anderson desenvolveu a primeira carruagem elétrica por volta de 1832, e William Morrison, do estado americano de Iowa, aperfeiçoou o modelo décadas depois. Na virada do século, quase um terço de todos os veículos de rodagem dos Estados Unidos era elétrico. (A produção em massa do Modelo T pela Ford virou a balança a favor dos motores a gasolina.) Um dos primeiros entusiastas do veículo elétrico foi o próprio pai da eletricidade, Thomas Edison.

3. Thomas Edison previu a invenção das baterias recarregáveis

Edison sabia que os carros elétricos dependeriam de baterias recarregáveis, embora não conseguisse desenvolvê-las. Talvez por ironia, uma das fábricas de carros elétricos mais famosas de hoje tem o nome de seu rival Nikola Tesla. Mas, embora Tesla quisesse que a energia fosse gratuita, a Tesla Inc. lançou seu Roadster original em 2008 por 109 mil dólares.

4. Alguns carros elétricos ainda são caríssimos

O preço do modelo mais barato do novo Roadster reimaginado da Tesla será de 200 mil dólares, e o atual carro mais em conta da empresa custa 41 mil dólares. Muitos outros VEs são bem mais acessíveis. A Chevy, a Nissan e a Hyundai oferecem carros por volta de 30 mil dólares.

5. Mas há economia a longo prazo

Em média, o dono de um carro elétrico gasta de 6 mil a 10 mil dólares menos com manutenção do que o dono de um carro convencional. Uma das razões: os VEs não têm transmissão nem embreagem, peças cujo conserto é caro. E, com bem menos maquinaria sob o capô, esse espaço se torna um porta-malas dianteiro.

Caminhões elétricos também tem se tornado populares. (Imagem: Scharfsinn86/iStock)

6. Então, onde fica a bateria?

Em geral, ela ocupa todo o piso do veículo. Um trem de força tão grande e perto do chão aumenta a aderência nas curvas. Mas pode ser um desastre nas colisões, em que os veículos mais leves – e as pessoas dentro deles – sofrem mais danos. O prometido GMC Hummer elétrico chegará a 3,3 toneladas, 300 quilos a mais do que o modelo a gasolina.

7. Os caminhões elétricos podem levar cargas iguais às dos convencionais

Embora em 2019 a Ford tenha mostrado um protótipo do F-150 elétrico puxando uma carreta de 370 toneladas, a capacidade máxima oficial do veículo é de três toneladas. (O limite do Ford F-150 2021 é de 4,2 toneladas.) Mas, se precisar rebocar seu VE, não use corda nem guincho. Isso pode danificar os motores que geram a eletricidade do carro. Use reboque de plataforma para levá-lo à oficina ou à estação de carregamento mais próxima.

8. Há cerca de 22 mil pontos públicos de recarga nos Estados Unidos

Espera-se que o número triplique até 2023. Mas o melhor é carregar em casa. Leva mais tempo (cerca de dez horas, contra menos de uma nos postos públicos), mas é possível deixar o veículo carregando à noite, quando a luz é mais barata. As tomadas domésticas padrão têm potência suficiente para carregar os carros elétricos. As unidades velozes para montar na parede podem custar de 500 a 700 dólares, mais a instalação. O Brasil conta com cerca de mil pontos de recarga, 500 deles públicos.

9. Os carros elétricos ainda precisam de mais recargas do que carros comuns

O carro elétrico médio percorre uns 400 km com carga total, autonomia bem menor do que a dos carros a gasolina com tanque cheio. Mas eles estão melhorando. Os Tesla são os que chegam mais perto. O Modelo S 2020 tem autonomia de 640 km com uma só carga, e a versão 2021 se aproxima dos 800 km. A tecnologia de carregamento também está melhorando. A BMW faz um sistema de carga rápida que acrescenta cerca de 95 km de autonomia em cerca de 6 minutos.

10. Os VEs vão de zero a 100 km/h mais depressa do que os carros convencionais

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Esse aumento de velocidade ocorre sem o vruuuum que esperamos ouvir quando pisamos fundo. O silêncio pode pegar os pedestres desprevenidos, e alguns motoristas o acham assustador. É por isso que vários fabricantes de carros elétricos recorreram a projetistas de som para reproduzir os cobiçados ruídos do motor.

11. O processo de fabricação pode ser musical

Na fábrica Xpeng Motors, em Zhaoqing, na China, os robôs que constroem VEs tocam “My Heart Will Go On”, com Celine Dion, enquanto trabalham. A China está construindo fábricas de VEs com a mesma rapidez de todos os outros países do mundo somados. Lá também há 800 mil postos públicos de carregamento. É quase o dobro do que há no resto do mundo.

12. Não tenha medo de ir a um lava a jato

Em geral, eletrônica e água não combinam, mas você pode usar o lava a jato sem problemas. A água não vai danificar componentes elétricos nem a bateria porque esses sistemas são vedados para impedir a entrada de água. No entanto, é preciso tomar cuidado com os extremos de frio e calor. Ambos afetarão a bateria e reduzirão a autonomia do carro elétrico

13. Os carros elétricos também impactam o meio ambiente

Embora produzam menos emissões do que os carros convencionais, os carros elétricos não deixam de ter consequências ambientais. Ainda se queima carvão para produzir eletricidade e carregá-los. E a produção de VEs gera emissões pela necessidade de extrair cobalto e lítio para as baterias. A rede elétrica precisa se livrar do carbono e as baterias têm de se tornar recicláveis para os VEs realmente não terem emissões.

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