Com ajuda do amigo Thomas Edison (esse mesmo que você está pensando – o criador da lâmpada incandescente), no ano de 1913 o fundador da Ford, Henry Ford, criou um protótipo de um veículo elétrico.

Com investimento da Ford de US$ 1,5 milhão no projeto, o modelo deu início a um legado que hoje é homenageado pela nova geração de elétricos da marca.

Porém, na época, eles não conseguiram extrair da tecnologia a capacidade necessária para o veículo funcionar a contento e passaram a testar baterias de chumbo. Porém, esta é duas vezes mais pesadas.

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Ford estava prestes a adquirir 100.000 baterias de Edison para o veículo experimental quando percebeu que ele não poderia competir com os automóveis a gasolina e teve de desfazer o negócio.

Porém, a pesquisa de carros elétricos da Ford não parou. No final do século XX outros protótipos foram construídos. A exemplo do Comuta, projetado na Inglaterra e nos EUA em 1967, abrindo caminho para um desenvolvimento em escala comercial na década de 90.

Em 1996, a Ford lançou o primeiro veículo elétrico com emissão zero desenvolvido para venda por uma montadora, a Ranger. Agora, começa a trazer ao mercado uma geração totalmente nova, com a E-Transit, o Mustang Mach-E e a F-150 Lightning.

Em homenagem à amizade de Henry Ford e Thomas Edison, que deu início a esse legado, a empresa anunciou em 2017 a criação do “Team Edison”. A equipe global é encarregada do desenvolvimento de seus veículos elétricos.

Futuro
A Ford está avançando firme na eletrificação e projeta que até 2030 metade de suas vendas sejam de carros elétricos. Como parte desse plano, anunciou um investimento de US$ 50 bilhões nos próximos quatro anos, além de parcerias para garantir o fornecimento de baterias e matérias-primas.

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