A espanhola WallBox, fabricante de carregadores de bateria de uso doméstico, chegou ao Brasil no ano passado. Segundo Diego Martins, diretor comercial da companhia, em breve o consumidor vai fazer as contas e perceber que vale a pena investir em um carro elétrico, diante da alta dos combustíveis

Abaixo, trechos da entrevista:

Por que a empresa veio para o Brasil?

É um mercado gigantesco. Várias marcas, como Volvo, BMW, Jaguar e Porsche, estão trazendo carros elétricos ao País. É um mercado de nicho, mas há movimentos para popularizar os elétricos. O custo do combustível está muito alto. Acredito que, ao fazer a conta, o consumidor vai entender que vale a pena ir para o elétrico.

Qual o diferencial da WallBox? 

Temos uma linha de carregadores inteligentes que podem ser programados para carregar só nos períodos em que a energia é mais barata. Também podem ser conectados a um painel solar. A carga é feita em seis a oito horas. Também temos carregadores empresariais para estacionamentos ou supermercados e estamos lançando o Super Nova, para cargas rápidas.

Quantos carregadores instalou no Brasil?

Hoje temos mais de 100, e os planos para este ano são de instalar mais 3 mil. 

A WallBox está em outros países da região?

Em quase toda a América Latina. O grupo foi criado há seis anos. Faturamos 70 milhões de euros em 2021, três vezes mais do que em 2020, e devemos triplicar novamente em 2022. Abrimos capital na Bolsa de NY em outubro.

A empresa tem parceria com montadoras? 

Somos homologados pela Nissan. Fornecemos solução de carga para quem compra o Leaf. Também temos a tecnologia bidirecional que permite usar a carga do veículo carregado à noite para abastecer a casa durante o dia.



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