Baterias de alta tensão posicionadas sob o assoalho geram receio entre novos usuários

Dá para encarar alagamentos (leves) com um elétrico sem medo

Dá para encarar alagamentos (leves) com um elétrico sem medo (Divulgação/Jaguar)

Como se portariam os carros elétricos e híbridos nas ruas alagadas das nossas cidades? José Casagrande, Piracicaba (SP)Quase como um carro convencional. Como eletricidade e água não combinam, todo o sistema híbrido, que inclui controladores, cabos, bateria e motor elétrico, é isolado para evitar a intrusão de água. Mesmo assim, a Toyota recomenda para o híbrido Prius os mesmos cuidados de qualquer outro veículo, que incluem não dirigir por áreas alagadas.

Nesse caso, seu motor a combustão corre o mesmo risco de ingestão de água (e consequentemente calço hidráulico) do que um modelo convencional.

Já nos elétricos o isolamento é tão eficiente que muitas fábricas fazem questão de mostrar testes de transposição de alagamentos com seus modelos.

Neles, um sistema de proteção corta a energia da bateria se for detectado qualquer risco de curto-circuito.

Caixa estanque

As baterias dos elétricos são totalmente seladas

As baterias dos elétricos são totalmente seladas (divulgação/Volkswagen)

Um problema que os elétricos podem enfrentar em alagamentos é por conta da sua flutuabilidade. Todas as baterias de íon-lítio são hermeticamente fechadas, o que pode ser ruim em trechos mais profundos.

Essa característica pode transformar o acumulador em uma boia, fazendo com que o carro flutue mais facilmente. Nessa situação, o contato dos pneus com o solo pode diminuir ou mesmo desaparecer, atrapalhando a transposição de um trecho alagado.

Por outro lado, este detalhe e o fato de um elétrico ter menos componentes facilita a transformação do veículo em um carro anfíbio. Na Europa, inclusive, já foram feitos protótipos movidos a eletricidade capazes de circular em meio a uma grande quantidade de água.

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