Já reportamos aqui alguns meios, digamos, diferenciados que as montadoras começaram a aceitar como pagamento. A Fiat, Jeep e RAM, por exemplo, recebem soja como moeda, e até a Tesla já anunciou a criptomoeda bitcoin como uma forma de quitar seus carros. Agora, é a vez da sueca Polestar incluir obras de arte como uma opção de pagamento.

A divisão de performance e eletrificados a Volvo Cars anunciou uma curiosa campanha que valerá até 15 de agosto nos Estados Unidos e na Europa. Contudo, o único modelo elegível a esse tipo de pagamento é o Polestar 1, supercarro híbrido cuja fabricação irá até o final do ano. Atualmente, o modelo custa 155 mil euros ou cerca de R$ 948 mil.

Divulgação/Polestar

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Dessa forma, a Polestar enfatiza que aceita várias obras de arte, como pinturas, fotografias, esculturas e instalações, por exemplo. No entanto, o trabalho precisa ser avaliado para ver se vale sua troca pelo carro de luxo.

Como era de se esperar, a Polestar conta com uma comissão avaliadora de peso. Assim, as artes passarão por uma análise preliminar de Theodor Daleson. O consultor já trabalhou em diversos museus de arte ao redor do mundo, incluindo a fundação Guggenheim.

Caso considerado relevante, o trabalho receberá uma estimativa de avaliação das duas maiores casas de leilões de mundo: Sotheby’s e Phillips. Se a arte for aprovada, ela ficará sob posse da Polestar, uma vez que a montadora pretende vender a obra posteriormente.

Polestar 1 arte
Divulgação/Polestar

Polestar 1

Lançado em 2019, o primeiro carro da sub-marca da Volvo é um cupê híbrido plug-in. Ele usa o mesmo trem de força das versões T8, como no Volvo XC90. Dessa forma, na dianteira, há um motor 2.0 turbo de 306 cv aliado a um compressor de 68 cv. Além disso, há dois motores elétricos de 116 cv, cada, para tracionar as rodas traseiras.

Ao todo, são 619 cv de potência combinada 102 mkgf de torque praticamente instantâneo. Bastante econômico, o Polestar 1 consome 1 litro a cada 24,6 km rodados. Já utilizando somente o motor a gasolina, esse consumo médio baixa para 11 km/l.

De acordo com a EPA, órgão norte-americano equivalente ao brasileiro Conpet, o cupê consegue rodar até 83 km no modo elétrico.



Exclusivo, o cupê elétrico é construído de maneira artesanal e soma, no máximo, 500 unidades produzidas por ano. Em três anos de história, a marca anunciou que fará apenas 1.500 exemplares do sueco (cuja produção é feita na China).

Portanto, segundo o portal Car and Driver, a Polestar deixará de fabricar seu primeiro modelo ainda neste ano. Um último lote para compra abriu em fevereiro. Dessa forma, os artistas que conseguirem trocar suas obras pelo esportivo híbrido ganharão um modelo raro e digno de coleção.

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