Guarda de fronteira polonês com passaportes sírios em 22 de outubro de 2021 em um floresta próxima de Kleszczele – AFP/Arquivos

A crise de migrantes na fronteira com Belarus ameaça a estabilidade e a segurança da União Europeia (UE), afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki.

“Fechar a fronteira polonesa é nosso interesse nacional. Mas agora é a estabilidade e a segurança de toda a União Europeia que estão em jogo”, escreveu o chefe de Governo polonês no Twitter.

“Este ataque híbrido do regime de (Alexander) Lukashenko está direcionado a todos nós. Não seremos intimidados e defenderemos a paz na Europa com nossos sócios da Otan e da UE”, completou o primeiro-ministro polonês, ao apontar diretamente para o presidente bielorrusso.

Belarus rejeitou o que chamou de acusações sem fundamento da Polônia, que acredita que Minsk está por trás das tentativas de milhares de migrantes de atravessar a fronteira de maneira irregular.

“O ministério da Defesa bielorrusso considera infundadas e injustificadas as acusações da parte polonesa”, afirmou a pasta em um comunicado, no qual acusa a Polônia de aumentar “deliberadamente” as tensões.

“O ministério da Defesa polonês não está buscando uma solução construtiva do problema e está elevando deliberadamente a atual situação do conflito a um nível político”, completa o texto.

O ministério bielorrusso das Relações Exteriores advertiu contra qualquer provocação na fronteira comum.

“Queremos advertir de antemão à parte polonesa contra qualquer provocação contra Belarus para justificar possíveis ações beligerantes ilegais com os migrantes”, afirma uma nota.

Milhares de migrantes se concentraram desde segunda-feira na fronteira entre Belarus e Polônia com a esperança de entrar no território da UE.

Preocupada com o aumento das passagens ilegais nas últimas semanas, a Polônia mobilizou um importante dispositivo militar na fronteira.

A UE acusou o presidente de Belarus de orquestrar a onda de migrantes e refugiados em resposta às sanções europeias decididas contra seu país após a brutal repressão sofrida pela oposição.

Na segunda-feira, a Polônia impediu uma primeira tentativa de entrada em massa de migrantes e Varsóvia advertiu sobre a presença de milhares de migrantes perto da fronteira, escoltados por forças bielorrussas.

Estados Unidos e UE pediram a Belarus que impedisse o fluxo orquestrado de migrantes.

A Otan também criticou Minsk, ao acusar o governo bielorrusso de utilizar os migrantes como peões políticos.


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