Hypersport traz motor elétrico de 200 cv tem posição de guiar mutável e sensores para aumentar a segurança.

Enquanto os carros seguem um caminho claro de abolição do condutor, nas motos, isso é algo impensável. Mas o futuro reserva um caminho interessante de aumentar a segurança para quem está pilotando uma. E é isso que a Hypersport, criada pela Damon Motorcycles quer provar em breve.

A startup canadense promete trazer o futuro para “hoje” com sua primeira moto elétrica. Com estilo de esportiva, a Hypersport quer oferecer dualidade do conceito. Além de ser elétrica, com tecnologia de sensores de condução, ela tem uma posição de pilotagem mutável.

O sistema de sensores em 360º da Hypersport promete analisar até 64 objetos em movimento ao redor da motocicleta. Os sensores são programados para reconhecer velocidade, direção e aceleração dos objetos em volta.

Batizado de CoPilot o sistema alerta o piloto, caso detecte algum risco, por meio de pequenas vibrações nas manoplas. Além disso, o sistema de ponto cego e o alerta de colisão traseira piscam pequenos LEDs integrados nas extremidades da bolha.

Ela traz ainda duas câmeras de alta resolução (dianteira e traseira) e o painel de instrumentos vira uma tela para enxergar a traseira, além de mostrar as informações normais. Uma inteligência artificial ligada a rede em nuvem com 5G coleta dados e faz a moto aprender conforme os proprietários vão guiando seus modelos e dividem informações com outras motos da marca.

Painel da Damon Hypersport

Já a tecnologia que permite alterar a posição de pilotagem foi batizada de Shift. Com ela, é possível mudar a ergonomia com a moto em movimento. Isso é realizado pressionando um botão. Assim, a moto pode passar de uma Sport Touring, para uma esportiva.

A mesa do guidão tem um controle elétrico que reduz ou aumenta a altura, enquanto as pedaleiras do piloto também podem ficar mais próximas ao solo e centralizadas ou recuadas para cima e para trás, para atender a pegada mais esportiva. A função também altera a posição da bolha e do assento do piloto.

O motor elétrico gera 150 kW ou 200 cv. Segundo a Damon, a Hypersport é capaz de acelerar de 0 a 96 km/h em menos de 3 segundos e pode chegar a 320 km/h, equiparando o modelo as principais motos esportivas do segmento, como Ducati Panigale V4, BMW S1000RR, entre outras.

Moto elétrica Damon Hypersport
Moto elétrica Damon Hypersport

Um dos principais problemas levantados para motos elétricas, o peso, parece ter sido sanado na Hypersport e seus cerca de 200kg. Como método de comparação, a Panigale V4 tem 175kg a seco, mas chega a 198kg em ordem de marcha.

A carga completa na bateria que tem capacidade de 21,5 kWh leva cerca de 3 horas, de acordo com informações. A autonomia declarada da Hypersport é de 320km em ciclo rodoviário e 480km na cidade.

A Damon alega que já vendeu o primeiro lote de 25 unidades, batizado de Hypersport Premier. Essas unidades podem ser visualmente customizadas ao gosto do comprador. Além disso, elas tem freios e suspensões das grifes Brembo e Öhlins, balança traseira com monobraço de fibra de carbono e amortecedor de direção.

O preço da Hypersport Premier era de US$ 39.995, cerca de R$ 170 mil em conversão direta. Quem optar pela versão padrão, Hypersport HS, leva a moto por US$ 24.995 ou R$ 107,5 mil. A previsão é entregar as primeiras motos no segundo semestre de 2021.

[Via: Jornal do Carro]



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