O verão ainda nem chegou, mas as altas temperaturas já fazem do ar-condicionado um item essencial no carro. Mas e se o veículo não tem o equipamento, vale a pena instalar?
EG Enio Greco/Portal Vrum
Tem coisas que a gente faz na vida que depois de um tempo causam arrependimento profundo. Comprar carro sem ar-condicionado em um país de clima tropical como o Brasil pode figurar facilmente na lista daquelas decisões que jamais deveriam ter sido tomadas. Com a “popularização” do equipamento, é raro encontrar um modelo zero atualmente que não ofereça o sistema como item de série. Mas o mercado de usados é repleto de carros sem ar-condicionado e na hora do desespero, no calor excessivo, muitos proprietários de veículos desprovidos do equipamento recorrem à adaptação. É possível fazer o serviço, mas alguns fatores devem ser considerados para saber se vai valer a pena.
Quem dá a dica sobre o assunto é Luiz Paulo Lamy de Miranda, proprietário da oficina Pinguim Ar-Condicionado. “Esse tipo de adaptação só vai valer a pena se a pessoa pretende ficar com o carro por um bom tempo, pois assim vai se beneficiar com o conforto proporcionado pelo equipamento. Do contrário, não vale a pena fazer a adaptação”, afirma. Ele esclarece que para instalar o sistema de ar-condicionado em um carro o custo é de cerca de R$ 5 mil, incluindo o equipamento e mão de obra. Luiz Paulo afirma que o resultado do serviço é muito bom, mas nunca fica igual ao carro que já sai de fábrica com o ar-condicionado instalado.
Para quem não tem ideia de como é feita a instalação do ar-condicionado em um carro usado, vale lembrar que o painel tem que ser totalmente desmontado, sem falar nas adaptações necessárias no cofre do motor. Tudo isso acaba alterando as características originais do veículo, e por mais que o profissional seja zeloso na remontagem do painel, dificilmente voltará a ser como antes. Luiz Paulo revela ainda que em alguns modelos, como o Chevrolet Onix, é necessário trocar tantos componentes para instalar o ar-condicionado que torna a adaptação inviável.
“Dependendo do valor do carro, o preço da instalação do ar fica proibitivo. E depois, na hora de revender o carro, o proprietário não vai conseguir reaver o valor investido. Por isso, a instalação só vale a pena para quem vai ficar muito tempo com o carro”, analisa o dono da Pinguim. Ele conta ainda que muitos donos de usados mais velhos procuram sua oficina para fazer o serviço, mas desistem porque chegam à conclusão de que não vale a pena. Existe a opção de instalar um sistema de ar-condicionado usado, adquirido geralmente em ferro-velho, de carros batidos, com preços em torno de R$ 3 mil. Mas Luiz Paulo faz um alerta: “Se com o equipamento novo já exige cuidados, imagine com um usado?”.
O certo é que, carro sem ar-condicionado, além de causar desconforto nos dias de calor, certamente será desvalorizado na hora da revenda ou pode até ficar encalhado na garagem do dono por falta de interessados. Por isso não vale mais a pena comprar carro sem o equipamento. Somente modelos de entrada, como Renault Kwid e Fiat Mobi, têm versões sem ar-condicionado. Para levar o aparelho o cliente acaba sendo obrigado a levar outros itens no pacote, mas pelo preço, qualidade de instalação e garantia da fábrica, vale mais a pena do que passar raiva no calor e ter um “pepino” nas mãos.
HIGIENIZAÇÃO Luiz Paulo Lamy lembra que não basta ter ar-condicionado no carro, tem que cuidar do sistema também. A higienização deve ser feita de acordo com o uso do veículo, pois vai depender por onde ele trafega e o que transporta. Carros que andam em estradas com pó de minério, terra, ou que transportam produtos com cheiros fortes e animais são os que mais precisam da higienização do ar-condicionado em prazo mais curto, pelo menos uma vez por ano.
O filtro do sistema é o termômetro para indicar a necessidade da limpeza. Em alguns casos, o componente chega a ficar preto de tanta sujeira, e isso pode resultar em graves problemas respiratórios, principalmente em pessoas alérgicas. Mas não basta trocar o filtro. É preciso limpar todo o sistema, desobstruindo as tubulações e conferindo a pressão do gás.
Luiz Paulo revela que o serviço de higienização do ar-condicionado com ozônio custa em média R$ 130. Quanto ao gás, ele revela que o produto não tem validade. “O que vai definir a necessidade da recarga do gás é a qualidade do conforto proporcionado. Ou seja, se o ar não está gelando é porque o gás está fraco”, conta. E a recarga do gás tem preço médio de R$ 150. Mas se o sistema de ar-condicionado estiver com vazamentos e exigir manutenção mais detalhada, o serviço pode chegar a R$ 500.
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Younder leva simulador de veículos pesados para a Welcome Tomorrow 2019
Equipamento ajuda empresas a diminuir custos com combustível e deslocamento de equipe, além de proporcionar treinamentos com simulações de diversos cenários nas vias, em ambiente seguro e controlado
Em parceria com a LM Frotas, a Younder participa da Welcome Tomorrow (WTW 2019), que acontece de 06 a 10 de novembro no São Paulo Expo (SP). A empresa apresentará aos visitantes soluções que visam melhorar a mobilidade, com destaque para o Younder.Exp, um simulador de veículos pesados, no qual o motorista consegue treinar situações reais em diversos cenários nas vias em ambiente seguro e controlado.
Em sinergia com o evento, que é considerado um ecossistema que ajuda empresas e profissionais a repensarem o valor do tempo e da vida por meio do viés da mobilidade, da gestão de tempo e do futuro do trabalho, a Younder apresenta a solução como uma realidade já presente em algumas empresas e, também, como oportunidade no futuro de muitas outras. “Assim como o objetivo do evento, acreditamos que treinar e capacitar é um desafio enorme, capaz de mudar a sociedade de uma maneira muito significativa. Por um lado, temos as pessoas, que são o foco das discussões. Por outro lado temos a tecnologia cada vez mais inovadora que é um meio de desenvolver nas pessoas habilidades e competência contribuindo para o desenvolvimento profissional e pessoal delas, diminuição de custos operacionais para as empresas e preservação de vidas”, sugere Claudia de Moraes, CEO da Younder.
O simulador e suas dimensões
Criado para condutores profissionais, o simulador oferece um alto nível de imersão e simulação da realidade. Além da reprodução de 22 tipos de veículos, como ônibus, caminhões e carretas; e três telas de 75′ garantem um campo visual de 150 graus horizontalmente e 45 graus verticalmente, contém uma plataforma de movimentação composta por um assento de veículo e componentes reais que possibilitam a reprodução de sensações de aceleração, frenagem, vibrações e inclinações em curvas.
Pesquisa com motoristas comprova eficiência
O simulador é utilizado em diversas empresas brasileiras para capacitar motoristas de frotas, sendo que uma delas é o SEST SENAT, que realiza os treinamentos voltados ao transporte de carga e de passageiros em mais de 100 unidades operacionais. Uma pesquisa realizada com motoristas do SEST SENAT indica que 89,6% deles afirmam que a ferramenta auxiliou na direção mais segura e eficiente. Outros 76,3% acreditam que ficaram mais atentos após passarem por testes no simulador. Já 52,9% perceberam redução no consumo do combustível.
“Para que tenhamos uma mobilidade mais segura, é necessário que todos os envolvidos estejam conscientes do seu papel. Com o simulador é possível reduzir os custos do treinamento prático, além de ganhar escala e diminuir custos com combustível, riscos de acidente e deslocamento de equipe. De quebra, educa as pessoas a terem mais consciência nos trajetos diários e a salvar vidas”, conclui Claudia.
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Vrum testa os carros 100% elétricos da JAC – Será que são bons mesmo?
O futuro está cada vez mais presente, meus amigos, quando falamos em veículos elétricos. A JAC está apostando todas as fichas na ideia e acaba de anunciar a chegada de 5 modelos .. de hatch a caminhão. Será que vale a pena? Quanto custa manter um elétrico? Clayton Sousa responde tudo pra gente nesse vídeo. Bora?