Não há rivalidade entre Brasil e Argentina que seja capaz de impedir o choque e a comoção dos apaixonados por futebol em todo o planeta: de maneira súbita, aos 60 anos de idade, morreu Diego Armando Maradona. Ídolo (ou melhor, divindade) do futebol argentino e um dos maiores jogadores da história, o craque teve uma parada cardiorrespiratória enquanto se recuperava de uma cirurgia no cérebro realizada no início de novembro.

Ao longo de sua trajetória como jogador e posteriormente como técnico, o eterno camisa 10 compartilhava sua paixão por carros. O último deles foi um BMW M4 Coupé, comprado na Argentina e utilizado por Maradona para andar na cidade de La Plata, onde era treinador do Gimnasia y Esgrima.

Nascido de uma família humilde na cidade de Lanús, que fica na província de Buenos Aires, o seu primeiro veículo já indicava a predileção por máquinas de alto desempenho. Em 1980, quando tinha apenas 19 anos e já era campeão do mundo pela Argentina, comprou um Porsche 924 usado. No mesmo ano, recebeu de presente dos torcedores do Argentinos Juniors — clube em que iniciou sua carreira — um Mercedes-Bens 500 SLC.

Diego Armando Maradona com a camisa do Napoli — Foto: Wikimedia Commons

Com o início de sua jornada europeia ao vestir a camisa do Barcelona, em 1982, o jogador acumulou carrões — sobretudo nos anos em que foi o ídolo maior do italiano Napoli. Após a aposentadoria, continuou a dirigir máquinas potentes e caras, em uma lista que inclui um duas Ferrari F40, um Rolls Royce Ghost e um BMW i8.

Confira a seguir os carros que fizeram parte da trajetória da estrela que já entrou para a História.

Porsche 924 foi o primeiro de muitos carrões adquiridos pelo campeão — Foto: Divulgação

Porsche 924
O primeiro veículo do então jovem craque, quando ainda era atleta do Argentinos Juniors, era um esportivo usado com motor 2.0 quatro cilindros com motor dianteiro e tração traseira. Em 2012, o modelo foi colocado à venda em um site de leilões custando apenas 65,9 mil euros.

O simpático e compacto Fiat 128 foi um dos primeiros carrinhos do Maradona — Foto: Divulgação

Fiat 128
Apesar da predileção por máquinas potentes, Maradona comprou o veículo da Fiat em 1982 antes de deixar o Boca Juniors para vestir a camisa do Barcelona. O veículo, que ficava na Argentina, foi vendido pelo craque em 1984.

Ferrari Testarossa foi pintada de preto a pedido do craque — Foto: Divulgação

Ferrari Testarossa
Como não poderia deixar de ser, o período em que Maradona foi camisa 10 do Napoli também foi acompanhado de um supercarro italiano. Em 1987, no auge de sua carreira após conquistar o bicampeonato na Copa do Mundo, ele comprou um Ferrari Testarossa com motor 4.9 e 12 cilindros, capaz de produzir 390 cv de potência. Uma exigência do camisa 10 era que o modelo tivesse sua pintura toda em preto. Obviamente, foi atendido.

Mas a Ferrari F40 não veio pintada de preto — Foto: Divulgação

Ferrari F-40
Fabricado em 1987 para celebrar os 40 anos da fabricante italiano, o carro superexclusivo também foi adquirido por Diego Armando na época em que jogava no Napoli. O craque também queria que o modelo fosse pintado de preto, mas a montadora se recusou e ele teve de dirigir o carrão com o tradicional vermelho.

Ferrari F355 Spider
Mesmo no fim de sua carreira e longe da forma física ideal, o jogador foi recebido como semideus ao retornar ao Boca Juniors em 1995. De presente, recebeu duas Ferrari F355 Spider, de motor 3.5 V8, ambas vermelhas.

BMW i8 foi um dos carros usados por Maradona em temporada no Oriente Médio — Foto: Divulgação

BMW i8
Como treinador, Maradona rodou o mundo e comandou equipes na Argentina, México, nos Emirados Árabes Unidos e até na Bielorrússia. Em sua passagem pelo futebol árabe, adquiriu um modelo esportivo híbrido produzido pela BMW.

Rolls-Royce Ghost (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte

Rolls-Royce Ghost
A passagem como comandante de equipes do futebol árabe também rendeu um veículo digno de sheik. Em 2018, Diego Armando dirigiu um Rolls-Royce Ghost, que no Brasil é avaliado em R$ 4 milhões.

O anfíbio Overcomer Hunta — Foto: Reprodução/YouTube

Overcomer Hunta
Em uma breve passagem no comando do Dynamo Brest, o argentino foi recebido como rei. Ou melhor, como um general: ele desfilou para a torcida a bordo de um veículo militar russo de característica anfíbia.

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