O ano de 2021 foi bem promissor para o banco Itaú na área de mobilidade e no setor de financiamento de veículos. De janeiro a setembro, a instituição colocou R$ 25 bilhões em créditos no mercado. A alta foi de 67% comparado a 2020. Assim, o foco deste ano é investir ainda mais em soluções para os meios de transporte.
Por conta da pandemia, as pessoas tentam fugir do transporte público e optam pelo individual. Porém, mesmo com o aumento de bicicletas, veículos compartilhados e de aluguel, ainda não há sinais de canibalização do carro próprio.
Iniciado há 12 anos, o projeto bike Itaú deu origem ao Veículo Elétrico Compartilhado (VEC). A iniciativa segue a mesma lógica do compartilhamento de bicicletas, o motorista irá retirar o carro elétrico em uma estação e poderá devolvê-lo em outra. Contudo, a ideia é oferecer opções de pacote para jornadas mais longas, como nos finais de semana.
Alcançar as metas de 2022 será um desafio para o Itaú devido a previsão de queda do PIB em 0,5%. Então, acredita-se que o financiamento de veículos deva crescer no máximo 1,5%.
Além disso, o desemprego está em alta, assim como as taxas de juros e a inflação. Portanto, a maior preocupação é o endividamento em massa da população, mas o banco está otimista. Em 2021, foram liberados mais de R$ 200 bilhões para financiamento de veículos no Brasil, então há bastante crédito disponível.
No entanto, este ano o Itaú pretende disponibilizar os veículos elétricos apenas para empresas. Durante o período de testes os carros eram apenas para funcionários do banco. Porém, outras empresas se interessaram e solicitaram o serviço para seus empregados também.
A instituição garante que a partir do segundo semestre de 2022 veremos bastante VECs nas ruas. A expectativa é que o mercado esteja mais maduro para lançar o serviço para o público em 2023.
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