Lawrence Stroll, dono da Aston Martin na Fórmula 1

Foto: Aston Martin / Grande Prêmio

F1 ENTRA EM NOVA ERA: TUDO SOBRE CARRO 2022 (GRANDE PRÊMIO)

Audi e Porsche, empresas do grupo Volkswagen, se reuniram com a Fórmula 1 finalizando a possibilidade de entrar na categoria a partir de 2025, inclusive sugerindo a adoção de tração 4×4 nos carros. A ideia das montadoras alemãs no grid agradou figuras importantes do campeonato, como Lawrence Stroll, um dos donos da Aston Martin.

Em coletiva de imprensa antes do GP da Inglaterra, Stroll abordou o assunto e definiu como fantástica a possibilidade de se concretizar, se apoiando no fato de que a entrada traria benefícios para todos os envolvidos com a categoria.

“Com toda certeza apoiaria a entrada do grupo Volkswagen. Acho que isso apenas nos prova a força do esporte. Os grupos fortes que estão no esporte, trazem o melhor para todos os envolvidos, seja os fãs, as equipes, os donos, a FOM ou a FIA”, disse Stroll.

“Então, sei que eles estão envolvidos nas negociações para retornar com uma ou duas de suas marcas, e isso me deixa muito animado e otimista para retornarem ao esporte. Acho que seria fantástico”, comentou.

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Como vai ser a F1 a partir de 2025? (Foto: Andrej Isakovic/AFP)

Jost Capito, atual CEO da Williams, que já foi diretor de automobilismo da Volkswagen, enxerga na possibilidade da Fórmula 1 adotar combustíveis mais sustentáveis, justamente em 2025, como um grande trunfo que permitirá a entrada do conglomerado alemão, que em 2019 encerrou os projetos automobilísticos à combustão.

“Bem, quando você olha os rumos que a indústria automotiva está tomando, a discussão sobre o CO2 é um problema. Tenho certeza que a Fórmula 1 irá zerar a emissão de CO2 a partir de 2025. Mas é bom dizer que existem outras soluções do que apenas transformar a categoria em algo totalmente elétrico. Eletrocombustíveis é algo que tem de ser trazido à baila, deve ser analisado, também uma combinação com o híbrido”, analisou Capito.

“Na minha visão, esses sistemas e tecnologias são uma opção de futuro para a mobilidade, creio que o regulamento deve ir nesse caminho, mas investigando todas as opções. Portanto, é certo que manufatureiras de carros façam parte da discussão. Eles têm que ficar atraídos aos novos regulamentos para decidir se entram ou não na categoria”, concluiu o dirigente alemão.



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