A empresa Eletra, especializada em soluções energéticas, e o grupo Protege, de transporte de valores, apresentaram esta semana o primeiro carro-forte 100% elétrico do mundo. O protótipo teve um investimento de R$ 1 milhão e levou 18 meses para ficar pronto.

O sistema Powertrain, que equipa o blindado, é formado por um motor elétrico de 330 KW de potência e foi desenvolvido pela WEG. O ponto fraco do modelo até o momento é a sua autonomia, que é de apenas 75 quilômetros, e o tempo de recarga plena é de duas horas e meia, segundo a fornecedora.



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O carro-forte também conta com frenagem regenerativa, que recupera parte da energia dissipada nas desacelerações para convertê-la em eletricidade.

O motor 100% elétrico da WEG entrega 449 cv e 183,5 kgfm de torque, bem mais potência em relação aos 162 cv e 61 kgfm de torque do antigo motor a diesel que veio no veículo.

A WEG é uma empresa conhecida no mercado por fornecer propulsores elétricos para caminhões, ônibus, trólebus, trens e até navios. Já a Eletra tem mais de 20 anos de experiência na produção de ônibus elétricos e híbridos.

O veículo é o primeiro zero emissões dos mais de 800 modelos que compõem a frota da Protege. O modelo vai passar por um período de testes em São Paulo (SP) e o resultado vai definir se a empresa investirá em outros blindados elétricos.

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De acordo com a fabricante, a substituição do motor a diesel pelo elétrico significa uma redução na emissão de carbono de aproximadamente 1,4 toneladas de CO² por mês ou 16,8 toneladas por ano.

Para incentivar a reutilização de peças e diminuir os impactos ambientais, componentes como chassi foram reaproveitados de um carro-forte que havia sido retirado de circulação, enquanto o motor a diesel foi levado para reciclagem.


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Marcelo Baptista de Oliveira, presidente do Grupo Protege, demonstrou seu interesse por investir em tecnologia 100% nacional no projeto e sua atenção ao meio ambiente “Trata-se de um projeto olhando para o futuro, alinhado com uma tendência mundial de pensar em soluções de menor impacto ambiental”.

Além disso, o grupo Protege prevê uma redução nos gastos por quilômetro rodado de 65%. A economia na manutenção ainda não foi mensurada, mas a empresa tem boas expectativa.

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