A Flapper, empresa brasileira especializada em aviação particular, anunciou a aquisição de 15 unidades do carro voador híbrido-elétrico da startup norte-americana Electra. O acordo, feito em formato de Memorando de Entendimento, prevê a entrega inicial de 15 unidades do eSTOL (veículo elétrico de decolagem e aterrissagem curtas) em 2027, com a previsão da chegada de outros 15 nos anos seguintes.
O diferencial da aeronave eSTOL da Electra é o espaço para decolagem e sua autonomia estendida. É preciso que o veículo tenha apenas 30 metros de “pista” para se deslocar com segurança e, graças ao seu propulsor híbrido-elétrico, a bateria é recarregada em voo, dando ao carro voador autonomia de 800km, o suficiente para fazer o trajeto entre São Paulo e Curitiba em ida e volta.
Inicialmente, sua certificação prevê o uso para levar até sete passageiros ou 820kgs de carga-livre. Por ser pequeno, leve e silencioso, o carro voador da Electra pode operar em grandes centros urbanos, helicentros, heliportos, helipontos e até mesmo em ruas largas sem maiores dificuldades. Para solicitar o transporte, o usuário poderá utilizar um aplicativo e escolher o itinerário disponível na localidade.
“Nossa transição para aeronaves elétricas sustentáveis deve alcançar uma economia de 40% em nossos custos operacionais e abrir nosso serviço para novos destinos. Com o avião eSTOL da Electra, esperamos oferecer aos nossos clientes uma mobilidade aérea regional e urbana incomparável em cidades como São Paulo, Bogotá, Santiago do Chile ou Cidade do México — tudo por uma fração do custo de um passeio de helicóptero”, disse Paul Malicki, CEO da Flapper.
O serviço comandado pela Flapper será lançado com voos ligando o helicentro Helipark, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, ao aeroporto executivo São Paulo Catarina (SBJH), em São Roque, na região de Sorocaba, interior paulista. A promessa da Electra é que os voos com seu carro voador custem menos do que de um helicóptero.
Recentemente, algumas empresas anunciaram serviços de táxis voadores no Brasil, como a Azul Linhas Aéreas a Gol, que já fecharam acordos com fabricantes para iniciarem o serviço em alguns anos.
Fonte: Canaltech
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