Uma empresa japonesa começou a vender no início de dezembro o que ela chama de “o carro elétrico com aceleração mais rápida do mundo” que leva somente 1.69 segundo para alcançar 96Km/h.
A Aspark, sediada em Osaka, que disponibiliza técnicos para outras firmas, está vendendo 50 unidades de seu supercarro Owl (coruja) por um preço de aproximadamente 350 milhões de ienes (US$3,4 milhões). Ela recebeu 4 pedidos do exterior e vários do Japão, disse a companhia.
“Esse carro não é vendido para o mercado de massa, mas espero que mesmo 1 por cento das pessoas gostem dele”, disse Tsubasa Terakado, de 29 anos, responsável de desenvolvimento na companhia.
O projeto do supercarro começou em 2012, com o presidente da Aspark, Masanori Yoshida, de 48 anos, visando desenvolver “o único carro do tipo no mundo ao unir os poderes de técnicos”.
A Aspark escolheu fabricar o hipercarro elétrico dentre várias opções, incluindo robôs médicos e máquinas de ceifagem, já que ele pode ser produzido com um número menor de peças e a um orçamento baixo, disse a companhia.
A firma estabeleceu uma meta de fabricar um veículo “com a aceleração mais rápida do mundo”, assim como ampliar as capacidades de veículos elétricos (VEs), os quais são conhecidos tipicamente como amigáveis ao meio ambiente e eficientes em combustível, antes de iniciar teste de produção em 2015.
A coisa mais difícil de desenvolvimento foram os pneus para permitir rápida aceleração, levando técnicos da companhia a realizarem muitas reuniões com fabricantes.
“A potência do carro era forte suficiente, mas levou certo tempo para acelerar, já que os pneus não aderiram suavemente na superfície na estrada”, disse Terakado.
Desde 2018, a Aspark baseou seu desenvolvimento em seu local de fabricação em Turin, na Itália, com mais de 100 técnicos de cerca de 30 companhias no Japão e no exterior envolvidos no projeto.
“Continuaremos tentando desenvolver produtos que podemos exibir ao mundo’, disse Terakado. A companhia afirma que está considerando criar carros voadores para o seu próximo projeto.
Fonte: Mainichi