É uma experiência que conquista novos adeptos a cada dia que passa. Temos à nossa disposição tecnologia de segurança e conforto, silêncio a bordo, suavidade na condução. A forma como conduzimos um carro elétrico tem, porém, algumas particularidades e é importante adequar o comportamento ao volante.

A maioria dos automóveis elétricos utilizam o motor para auxiliar na travagem, o que permite utilizar essa energia para recarregar as baterias. Esta característica, chamada de travagem regenerativa, evita o desgaste das pastilhas dos travões, e, simultaneamente, aumenta a eficiência e a autonomia.

Os veículos a combustão têm mais peças móveis e de desgaste, o que significa que, tendencialmente, precisam de revisões mais frequentes e a substituição de um maior número de componentes. A manutenção de um automóvel elétrico é mais simples e acessível.

Outra dica importante é saber utilizar o ar condicionado. As utilizações dos diferentes sistemas elétricos do carro têm uma implicação no consumo energético. Sempre que possível, o ideal é realizar o arrefecimento ou aquecimento do habitáculo enquanto o automóvel está estacionado e a carregar.

Como devemos conduzir um carro 100% elétrico?

O ideal é acelerar com moderação, não só no arranque, mas ao longo de toda a viagem. Acelerações progressivas, sem ser necessário carregar demasiado no acelerador, ajudam a preservar a autonomia.

Vários modelos elétricos possuem diferentes modos de condução, sendo um deles o modo económico. Para preservar e até maximizar a autonomia, este deve ser o modo preferencial, mesmo que limite a utilização do poder de aceleração ou até a velocidade máxima do carro.

A rede de carregamento encontra-se em rápido crescimento e atualmente já são mais de 4.500 os pontos a nível nacional onde é possível carregar o seu carro elétrico. Com o aumento das soluções de carregamento privado disponíveis no mercado, o ideal é planear as viagens com antecedência, de forma a aproveitar o tempo que o carro está estacionado em casa para carregar. Assim, não tem de recorrer de forma constante ao carregamento rápido que, além de diminuir a capacidade da bateria, é mais caro. Se o carregamento acontecer durante a noite as emissões serão, na maioria das vezes, completamente limpas, inclusive na origem da produção da eletricidade que está a ser consumida.

A rede Mobi.E agrupa os diferentes comercializadores para a mobilidade elétrica. É possível pagar com um só cartão e utilizar qualquer carregador da rede pública, independentemente do operador comercial do carregador.

No caso carregamento privado, podemos optar por um tarifário verde associado à instalação. As fontes renováveis permitem contribuir para a redução de emissões. É igualmente importante utilizar o horário mais económico no carregamento privado.

No próximo episódio da Carta Elétrica vamos ficar a saber como devemos utilizar as diferentes aplicações criadas a pensar nos carros elétricos e como planear uma viagem.

Saiba mais sobre mobilidade sustentável e acompanhe este projeto aqui no site do Expresso e na SIC Notícias.

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