No front dos motores movidos à bateria, a vitória pode ir para as duas, e não as quatro, rodas. É o que sugere projeção publicada pela agência Deloitte, parte de suas predições para os setores de tecnologia, mídia e telecomunicações em 2020. Segundo o estudo, espera-se que 130 milhões de bicicletas elétricas sejam vendidas nos EUA entre 2020 e 2023 e que “o número de e-bikes nas ruas e estradas superem em muito a de carros elétricos até o fim do ano”.
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Mais um número? Neste mesmo período, o volume de bikes comercializadas vai crescer em 40 milhões ano a ano. Uma performance que supera tranquilamente a realidade encarada por veículos de emissão zero. Para se ter uma ideia, fabricantes colocaram em circulação 5,1 milhões de carros elétricos ao final de 2018.
A adoção se relaciona ao desenvolvimento de novas baterias de íon/lítio, mais confiáveis, modelos que pesam menos no bolso e uma série de políticas públicas ao redor do globo que colocam em pauta o assunto das emissões e de alternativas ao modal tradicional de transporte em grandes cidades.
Trata-se, claro, de algo longe de uma batalha de titãs. Mobilidade elétrica ainda é um fenômeno no meio do caminho para se consolidar, afinal. A Deloitte calcula, por exemplo, que, entre 2019 e 2022, a quantidade de funcionários indo ao trabalho de bike vai aumentar em 1%. Revolução singela, mas digna de nota.
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