Durante o intervalo do último Super Bowl foi mostrado um teaser anunciando o retorno da DeLorean Motor Company, dessa vez produzindo carros elétricos. Esse não é o primeiro retorno de marca que vemos trazer um powertrain elétrico, a Hummer também voltou assim e sua nova picape chega nas lojas esse ano.
Enquanto a mudança para os motores elétricos e baterias soa compatível com a DeLorean – o motor V6 PRV do antigo DMC 12 nunca foi seu chamariz – a chegada de um Hummer elétrico foge completamente da imagens dos modelos antigos e seus motores beberrões.
Confira o teaser do DeLorean elétrico:
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Segundo essa linha, o AutoPapo fez um exercício de imaginação para ver quais marcas mortas combinariam com um retorno 100% elétrico. Sejam elas pelo histórico de inovações ou apenas por ter uma proposta que combinar com esse tipo de propulsão. Confira:
1. Tucker
O visionário Preston Tucker criou o seu carro para movimentar a indústria norte-americana e adiantou inovações que seriam adotada apenas no futuro. Os grandes fabricantes saíram da segunda guerra mundial fazendo carros idênticos aos que faziam antes, trazendo apenas mudanças estéticas e nenhum evolução.
Agora com a corrida dos carros elétricos lançada, vemos que, no fim das contas, todos apostam nas pesadas baterias de íons de lítio. Uma empresa nova com o espírito da Tucker certamente buscaria inovar em alguma área assim. Só não pode repetir o modelo de negócio que envolvia pegar dinheiro de interessados antes de ter um carro pronto.
2. Gurgel
O engenheiro brasileiro João Augusto do Amaral Gurgel também era um visionário e estava sempre atrás de inovações. Ele conseguiu mais sucesso que Tucker e chegou a fazer o primeiro carro elétrico do Brasil, o Itaipu. Ele fez isso no auge do Pró-Álcool, argumentando que os campos deveria produzir alimentos e não combustível.
Gurgel também defendia microcarros para a mobilidade urbana, já que maior parte do tempo os carros leva apenas um ocupante dentro das cidades. A tecnologia atual de elétricos está mais avançada e parece ser o momento ideal para microcarros elétricos, como os que Gurgel sonhava, sejam os companheiros ideias de quem usa o carro apenas em cidades.
3. Amphicar
Em 1960, o alemão Hans Trippel lançou o primeiro carro anfíbio vendido comercialmente, o Amphicar. O pequeno conversível usava um motor de 1.150 cm³ de Triumph para mover as rodas traseiras e também um par de hélices que aceleravam o carro na água. As rodas dianteiras serviam também como leme, guiando o carro na água.
A ideia de um carro comercial anfíbio desapareceu, mas poderia voltar. O Amphicar é ideal para passeios de final de semana. A tecnologia moderna pode tornar o carro mais eficiente ao navegar e também evitaria qualquer tipo de contaminação na água por óleo ou combustível.
As baterias de carros elétricos são seladas e podem ser submergidas com segurança, portanto não existe riscos do carro dar um “curto” na hora que entrar na água.
4. Miura
O carros elétricos estão sendo usados como plataforma para lançamento de novas tecnologias e viraram objeto de desejo por quem é ligado nisso. Isso não lembra de um certo carro nacional que falava e trazia algumas modernidades inéditas para o Brasil dos anos 80?
Para quem não conhece, estamos falando do Miura. Essa marca de esportivos fora-de-série foi referência em tecnologia no Brasil, porém usava a simples mecânica Volkswagen. Em um contexto moderno esses carros combinariam com a propulsão elétrica.
5. Checker
Hoje existe uma parcela significativa da sociedade que prefere usar apenas serviços de carros por aplicativo que ter um carro próprio. Esses serviços usam carros comuns, mas no passado existia um fabricante que fazia carros especializados para ser táxis: a Checker Motors.
Os cinéfilos devem conhecer esse sedã de linhas icônicas, que era o táxi mais comum de Nova Iorque até meados dos anos 80. Um Checker elétrico moderno poderia ser focado em ter um baixo custo de manutenção e um bom aproveitamento de espaço para os passageiros. Também incluiria mimos para eles se entreterem.
Uma alternativa para os elétricos é a célula de combustível a etanol, o Boris explica:
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