Ferrari SF90 Spider é o primeiro conversível híbrido plug-in da marca italiana.

Ferrari SF90 Spider é o primeiro conversível híbrido plug-in da marca italiana.

Foto: Ferrari / Divulgação

A Ferrari aumentou sua oferta de veículos ao apresentar um modelo derivado do SF90 Stradale com a mesma potência total de 1.000 cavalos. Trata-se de um híbrido que permite circular somente no modo elétrico. Assim com o Stradale foi o primeiro cupê híbrido plug-in, o SF90 Spider é o primeiro conversível com essa configuração. O carro custa 418.000 euros (cerca de R$ 2,7 milhões sem os impostos de importação). O carro chega ao mercado europeu no segundo trimestre de 2021.

O SF90 Spider possui uma capota rígida retrátil de alumínio que funciona com o mesmo princípio do F8 Spider. Ele pesa cerca de 40 kg a menos que um teto de lona. O novo SF90 Spider pesa 1.670 kg, portanto é 100 kg mais pesado que seu irmão cupê. Segundo a Ferrari, 80% do aumento de peso é atribuído ao teto do carro; os outros 20% são das modificações feitas no chass. O objetivo da Ferrari foi dar ao Spider o mesmo nível de rigidez do cupê.

Motor básico é um 4.0 V8 acoplado a um câmbio de oito marchas com dupla embreagem para o eixo traseiro. Ele tem 780 cv de potência. SF90 tem ainda dois motores elétricos de 220 cv.

Motor básico é um 4.0 V8 acoplado a um câmbio de oito marchas com dupla embreagem para o eixo traseiro. Ele tem 780 cv de potência. SF90 tem ainda dois motores elétricos de 220 cv.

Foto: Ferrari / Divulgação

O motor básico é um 4.0 V8 acoplado a um câmbio de oito marchas com dupla embreagem para o eixo traseiro. Ele tem 780 cv de potência (60 cavalos a mais que o motor do Ferrari F8) e 800 Nm de torque. A Ferrari dotou o SF90 Spider de dois motores elétricos, um dianteiro e outro traseiro (responsável pela marcha-à-ré). O par de motores acrescenta 220 cv ao conjunto, totalizando 1.000 cavalos. É possível rodar 24 km no modo puramente elétrico.

O Ferrari SF90 Spider acelera de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos.O modo elétrico conduz apenas o eixo dianteiro, o modo híbrido tem o V8 e o motor elétrico traseiro trabalhando juntos e o modo híbrido com tração nas quatro rodas faz com que o eixo dianteiro forneçar potência sob demanda para melhorar a tração na saída da curva.O controle de tração do SF90, vetorização de torque e sistemas de brake-by-wire foram recalibrados para o Spider.

SF90 Spider possui uma capota rígida retrátil de alumínio que funciona com o mesmo princípio do F8 Spider. Ele pesa cerca de 40 kg a menos que um teto de lona.

SF90 Spider possui uma capota rígida retrátil de alumínio que funciona com o mesmo princípio do F8 Spider. Ele pesa cerca de 40 kg a menos que um teto de lona.

Foto: Ferrari / Divulgação

Sinal dos tempos, a Ferrari deu muito foco à parte aerodinâmica. Em sua época, Enzo Ferrari desprezava a aerodinâmica, dizendo que ela só servia a quem não sabia fabricar motores. Na traseira, uma aba móvel controla o nível de downforce sobre o eixo traseiro. Na dianteira, há novos geradores de vórtice. Reagindo à velocidade, aceleração, ângulo do volante e pressão no pedal do freio, seu objetivo é gerenciar a força descendente quando for necessário.

O Ferrari SF90 Spider também estará disponível com o pacote de desempenho Assetto Fiorano. Ele tem amortecedores Multimatic, desenvolvidos nos Ferrari GT de corrida e peças de fibra de carbono e titânio, que reduzem o peso do carro em 21 kg. Há também um novo spoiler traseiro de fibra de carbono e pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 R com composto exclusivo. Segundo a Ferrari, quase 50% dos clientes do SF90 Stradale compram o pacote Assetto Fiorano.


 

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