Muito respeito
Aos poucos, a FCA (Fiat Chrysler Automóveis) começou na última semana a retomar o funcionamento das suas fábricas no Brasil e em todo o mundo, depois de 48 dias paradas. Para que isso acontecesse com toda a segurança, a empresa fez um minucioso processo de planejamento, testes e adaptações, que envolveu profissionais de diversas áreas e absorveu as experiências de outras fábricas ao redor do mundo.
O retorno está sendo gradual e foi precedido pela adoção de um conjunto amplo e consistente de medidas de padrão mundial em sanitização, reorganização de postos de trabalho e adaptação de espaços comuns, visando a uma jornada segura para os cerca de 4.300 trabalhadores que voltaram à fábrica de Betim e 1.500 que retornaram à planta de Goiana desde a preparação em casa para o trabalho, a viagem nos ônibus que fazem o transporte para as fábricas, passando por todos os passos dos empregados dentro do ambiente fabril, até o retorno para casa ao fim do expediente.
As mesmas medidas foram implementadas com êxito para os cerca de 600 empregados que voltaram ao trabalho em 4 de maio na planta de motores de Campo Largo, no Paraná.
O regime de home office continua a vigorar para todos os trabalhadores administrativos não diretamente envolvidos nas atividades de produção, com vistas a diminuir ao máximo o fluxo de pessoas nas fábricas. O mesmo princípio se aplica a todos os escritórios administrativos e regionais da FCA no Brasil.
O próprio presidente da empresa na América Latina, Antonio Filosa, acompanhou o processo.
“Não poupamos esforços e recursos para proporcionar um ambiente seguro e ao mesmo tempo acolhedor para os colegas. As pessoas são o patrimônio mais valioso que temos na FCA”, afirmou Filosa.
As medidas de prevenção e proteção começam no deslocamento do empregado ao local de trabalho e se estendem à entrada para a fábrica, ao treinamento para a adoção de novos comportamentos de segurança e prevenção, além da observação de novos procedimentos nos postos de trabalho e nas áreas de uso comum. Todos os trabalhadores receberam máscaras e uma cartilha contendo orientações sobre a importância e o uso correto da máscara além de recomendações gerais sobre os novos procedimentos de segurança e higienização.
Uma força-tarefa realizará rondas periódicas ao longo da jornada de trabalho nas fábricas para garantir que os novos procedimentos de segurança estão sendo assimilados e respeitados por todos. A ideia é ajudar a conscientizar e adaptar todos os colegas à nova realidade nas operações.
Para muito poucos
A McLaren pretende entregar ainda este ano a primeira das 106 unidades do hiper esportivo Speedtail. A quantidade é a mesma do espetacular modelo McLaren F1 e que foi produzido de 1992 a 1998. Pelo que se sabe, todas as unidades estão vendidas.
Com 5,14 metros de comprimento, o Speedtail é produzido em fibra de carbono e tem as linhas em forma de gota, numa releitura de alguns dos antigos modelos de carros de corrida. O modelo híbrido conta com dois motores. Um a gasolina, V8, quatro litros e 757 cavalos, e outro elétrico de 312 cavalos. Tração traseira, o câmbio é automático de sete marchas.
O “cockpit” também tem a ver com o F1, com três lugares e o piloto/motorista fica no meio. As portas abrem para cima, popularmente conhecidas como asas-de-gaivota. A velocidade máxima é de 400 quilômetros por hora. E a promessa é de fazer de 0 a 200 km/h em 12,8 segundos!
Luxo elétrico
O primeiro Lexus totalmente elétrico será lançado na Europa no início do ano que vem. O SUV compacto tem tração dianteira e “motor” com o correspondente a 204 cavalos. O modelo será alimentado por bateria com 54,3 kWh e com autonomia para 300 km.
Segundo a marca, o UX300e tem a velocidade máxima limitada em 160 quilômetros por hora e acelera de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos. A grande notícia é a garantia de dez anos ou um milhão de quilômetros para a bateria. Para o restante do carro, a garantia é de sete anos ou 160.000 km.
Que legal. A marca francesa Citroën confirmou que pretende desenvolver um modelo para substituir o C5. O modelo, quando era produzido, até 2018, na Europa concorria diretamente com os modelos Audi A4, BMW Série 3, Mercedes Classe C entre outros, mas não tinha o mesmo sucesso de vendas.
A diretora de produto da marca francesa, Laurence Hansen, contou a novidade em vídeo divulgado nas redes sociais, mas sem grandes detalhes.
A plataforma será a EMP2, que dividirá com os modelos DS 9 e Peugeot 508.
A Citroën vai apresentar ainda neste semestre o sucessor do C4 Cactus.
Bela barca
A pandemia da Covid-19 não vai alterar os projetos de lançamento do novo Mercedes-Benz Classe S e do EQC, apesar de as fábricas estarem fechadas ou em ritmo mais lento.
A sétima geração do grande Classe S chegará ao mercado em outubro e os primeiros compradores receberão o luxuosíssimo modelo em novembro.
Desde o seu lançamento, o Classe S é sinônimo de muito espaço, luxo e tecnologia embarcada. A nova geração não será diferente.
Para o diretor de produto da Mercedes-Benz, Joerg Burzer, os dois modelos “são absolutamente cruciais e prioritários para o futuro da marca”.
Números dramáticos
Em 2019, foram vendidos cerca de 90 milhões de veículos leves em todo o mundo. Segundo dados da LMC Automotive, em 2020, por conta da pandemia, as vendas devem ficar na casa das 70 milhões de unidades, assumindo-se um cenário de volta gradativa das compras a partir do segundo semestre.
Esse é um cenário base. Há outros cenários possíveis dependendo de como será esse retorno na realidade ainda incerta sobre o comportamento da pandemia. De um modo específico é possível verificar que os países que estão levando a sério as medidas de contenção estão mostrando resultados melhores na retomada.
A queda global com relação a 2019 é de 22%. Para 2021, a previsão é de um aumento de 16% com relação a 2020.
A maior fatia nesta queda está na Europa, que representa 28% do total. A América do Norte contribui com 20% e a China com 16%. Países em desenvolvimento têm impactos maiores. A América do Sul representa 7% das vendas, mas a queda está na faixa dos 38%.
E no Brasil…
A pandemia: ufa, só se fala disso! Uma pesquisa da OLX Brasil apontou que 30% dos brasileiros têm a intenção de antecipar a compra de um veículo ou manter o prazo que tinham estabelecido pré-pandemia. O levantamento mostrou também que, entre todos os entrevistados, 17% vão usar o veículo para fins profissionais, como aplicativos de transporte, delivery, entre outros.
Para 40% dos entrevistados, o projeto de compra foi adiado em até seis meses. As questões burocráticas e financeiras estão entre os principais fatores de interferência para a tomada de decisão de adquirir um veículo: mais de 55% disseram estar preocupados com a impossibilidade de efetivar a documentação e transferência do veículo e outros 47% estão inseguros em relação ao seu trabalho e renda atuais. Não poder conferir o veículo pessoalmente também apareceu entre os fatores de preocupação para 52%.
Entre os tipos de veículos procurados, carro lidera o ranking de buscas com 81%, seguido por moto 12% e depois por caminhão 6%.
Momento certo
A marca Fiat apresentou esta semana a Fiorino Ambulância Simples Remoção. O veículo é destinado, obviamente, ao transporte de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e eletivas. O Fiorino Ambulância, com motor 1,4 litro flex, recebeu a adaptação necessária para essa finalidade.
Internamente, o Fiorino Ambulância recebeu isolamento térmico e acústico em manta em todo o compartimento de atendimento, revestimentos laterais e teto em ABS (que permite rápida e fácil higienização), além de piso em compensado naval revestido em ABS. O modelo adaptado é equipado com maca retrátil (1,80 m de comprimento), banco do acompanhante com dois postos, suportes para cilindro de oxigênio e soro plasma, armário sobre a cabine com portas corrediças em acrílico confeccionado em ABS, porta-pranchetas, porta-copos e iluminação em LED.
Por fora, sirene eletrônica, sinalizador em LED, sistema de ventilação/exaustão e grafismo ambulância. De série ainda tem ar-condicionado, computador de bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, velocidade média e tempo de percurso), conta-giros, direção hidráulica, faróis de neblina, porta-luvas iluminado, travas elétricas e vidros elétricos dianteiros com one-touch (subida e descida) para motorista. Preço: R$ R$ 99.790,00.
Bonita ação
A Ford realizou a entrega do primeiro lote de máscaras de proteção facial produzidas na fábrica de Camaçari, na Bahia, para equipar os profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus. O lote é composto por 35 mil unidades, doadas às Secretarias Municipais de Saúde de Camaçari, Dias DÁvila e Salvador e à Secretaria Estadual de Saúde da Bahia.
Serviço: a importância da calibragem
Em colaboração com a Baden-Wuerttemberg Cooperative State University e como parte de uma tese bacharel, a DEKRA líder mundial em inspeção veicular testou as características de frenagem e direção em uma estrada seca com diferentes pressões de pneus. Os novos testes agora apontam uma recomendação clara, pois várias manobras de frenagem mostraram que quanto menor a pressão, menor a distância de frenagem, mas de acordo com o especialista em pneus da DEKRA, Christian Koch, esse é apenas um lado da moeda.
“Nossos testes de estrada envolvendo percursos de zigue-zague e manobras evasivas, por exemplo, mostraram que a pressão mais baixa também leva a uma redução notável na precisão da direção. Além disso, o comportamento da frenagem é revertido em piso molhado, pois uma pressão alta gera as menores distâncias de frenagem”, disse Koch.
Como uma das dúvidas quando os pneus são substituídos é sobre qual a pressão deve ser ajustada, o especialista da DEKRA aponta que há uma variedade de mitos e meias-verdades em circulação em torno dessa questão. “Alguns dirigem com uma pressão mais baixa para a aderência supostamente melhor, enquanto outros aumentam em 0,5 bar para reduzir a resistência ao rolamento e, assim, o consumo de combustível,” afirma.
Hoje, a maioria dos veículos mais novos está equipada com um sistema de monitoramento de pressão dos pneus (TPMS), que também precisa ser recalibrado após a troca dos mesmos. “Para fazer isso, primeiro ajuste os pneus na pressão correspondente, tendo em mente que eles devem estar sempre frios”, recomenda Koch.
De acordo com os resultados da série de testes, o especialista afirma que os requisitos que pneus precisam atender são muito amplos. Sua clara recomendação aos proprietários e motoristas é usar a pressão que fabricantes de veículos e pneus especificam em conjunto para a respectiva condição de carga do automóvel. “O compromisso funciona melhor com a pressão dos pneus especificada. Como regra, desvios significativos disso têm um efeito negativo devido ao comportamento desequilibrado dos pneus”, finaliza o Christian.
Monstro sagrado
Na última terça-feira, 12 de maio, o Autódromo de Interlagos completou 80 anos. O maior palco do automobilismo da América latina foi inaugurado em 1940, com uma corrida de automóveis e uma de motocicletas. A primeira pole position ficou com o mestre Chico Landi (primeiro brasileiro a andar na Fórmula Um e a pilotar uma Ferrari), de Maserati. Mas a vitória foi de Arthur Nascimento Jr., de Alfa Romeo 8C-35. LAlfa vince. E na corrida de duas rodas, a vitória ficou com o piloto Hans Ravache.
Cadê os outros?
Não que não mereça, mas para a comemoração dos 40 anos de Interlagos, o artista Cobra fez uma reprodução do momento que o piloto Ayrton Senna levanta o troféu pela primeira vez no autódromo. Aliás, Senna só passou a correr na pista paulista após chegar à Fórmula Um.
É uma pena que pilotos como Emerson e Wilson Fittipaldi, Chico Landi, Rubens Barrichello, Ingo Hoffman, Paulo Gomes e outros espetaculares que passaram por Interlagos, e até o piloto José Carlos Pace, que dá nome ao autódromo, não tenham sido lembrados e homenageados. Atitude populista e desrespeitosa.
Revendo as corridas
Aliás, Ayrton Senna merece todas as homenagens do mundo, mas precisam dar mais valor aos demais pilotos brasileiros que fizeram a história do automobilismo. No fantástico GP da Europa de 1993, na Inglaterra, debaixo de muita chuva, o Ayrton saiu de quarto, passou Schumacher, Hill e Prost e completou a primeira volta em primeiro.
Porém, ainda nas primeiras curvas, o estreante do ano, Rubens Barrichello, com uma Jordan, saiu de 12º lugar no grid e na primeira volta passou em quarto. Quem conhece um pouco como é estar dentro de um carro de corridas sabe que passar pilotos de ponta, ainda mais na chuva, não é tarefa fácil, e merece “respeito”. Lá atrás, só tem “aloprado” querendo chegar na frente, querendo mostrar serviço, quase sem visão por conta do “spray” e com carros muito menos competitivos. Rubens passou nada menos que oito carros em menos de um volta. De quem foi a volta fantástica? Falta dar valor e reconhecer os méritos. Muito triste.
Super piloto
Rubens Barrichello este ano vai correr na Stock Car e na argentina TC 2000, a stock deles, em ambas pela Toyota. Quando chegou à Argentina, não conseguia nem sair do aeroporto de tantas pessoas que o aguardavam. Por onde passou, havia centenas de pessoas o esperando para homenageá-lo. Na Europa, cada vez que vai a um GP de Fórmula Um, é ovacionado com muito carinho pelos torcedores. No paddock, é mais assediado que a maioria dos pilotos em atividade. Em Portugal, aonde ele chegou a morar, é um ídolo. Aqui, é ridicularizado, motivo de piadas. Que imbecilidade.
Super piloto 2
-Diversos títulos no Campeonato Paulista e Brasileiro;
– Terceiro lugar no campeonato brasileiro de Formula Ford;
– Campeão do Campeonato Europeu de Fórmula Opel;
– Campeão da Fórmula 3 Inglesa;
– Terceiro lugar Campeonato Europeu de Fórmula 3000;
– Duas vezes vice-campeão da Fórmula Um;
– Campeão da Stock Car, a maior categoria do automobilismo brasileiro.
Mas tem mais. É pouco? Ah, tá!
Nem começou
A Fórmula Um, que por conta desta pandemia ainda não começou a temporada de 2020, já está agitando a temporada do ano que vem. O piloto da Ferrari Sebastian Vettel não chegou a um acordo com o time italiano e vai sair. Para renovar, a equipe italiana queria um contrato para apenas 2021 e diminuir o salário do piloto, que é atualmente de US$ 40 milhões anuais. Para o lugar, foi contratado o promissor espanhol Carlos Sainz Jr.. E para o lugar de Sainz na McLaren vai o boa gente Daniel Riccardo, que cansou de carregar a Renault nas costas.
Mattia Binotto, diretor da Scuderia Ferrari, disse que foi de comum acordo. Vettel confirmou a declaração de Binotto e disse que os valores foram o que menos importou.
Que bonito
Um grupo de Araras Maracanã pousou em frente à câmera de monitoramento de tráfego da CCR AutoBan, concessionária que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, na semana passada.
O flagrante aconteceu por volta das 9h45, no equipamento do quilômetro 13 da Via Anhanguera (SP-330), na capital.
A CCR desenvolve o projeto Guardiões da Mata, que preserva a biodiversidade da região no entorno das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, em parceria Associação Mata Ciliar.