A Foxconn está mesmo levando a sério o mercado de veículos elétricos. A empresa já anunciou para investidores seu plano para construir fábricas de carros elétricos tanto nos Estados Unidos quanto na Tailândia em 2022 para já começar a produção em massa em 2023.
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Produção em massa de carros elétricos
Nos Estados Unidos, o plano da Foxconn é produzir veículos para clientes como Fisker. As empresas assinaram uma acordo ainda em maio e a Foxconn planeja começar a produção dos carros elétricos para a Fisker no final de 2023. Ambas as empresas estão investindo no Projeto Pear (Revolução Automotiva Elétrica Pessoal), que promete ser um carro elétrico revolucionário, e dividirão os lucros.
The DEAL! Signed and sealed! The design is going to be freaking amazing! #Fisker #Love #EVs #ESG #freaking #innovation pic.twitter.com/TGjCCx8Utz
— Henrik Fisker (@henrikfisker) May 13, 2021
O projeto Pear tem como foco a inovação, mas ainda não há muitos detalhes sobre o veículo revelados. Ainda não se sabe, por exemplo, como será a sua carroceria, ou seja, se será um SUV ou um modelo mais compacto. Espera-se que sua construção seja feita com materiais tecnológicos e de segurança.
O preço também não foi revelado, porém existe já uma especulação de que esse valor será de aproximadamente US$ 30 mil. Se for mesmo verdade, ele terá um preço até que bastante acessível se comparado aos modelos de carros elétricos que já existem atualmente.
Ao que se sabe, a Foxconn está atualmente em conversa com 3 estados, incluindo Wiscosin, para a construção da fábrica. A parceria com a Fisker tem como planejamento a produção de cerca de 250.000 carros elétricos por ano em países diferentes. Porém o pioneiro será os Estados Unidos.
Já em relação à Tailândia, a Foxconn unirá força com o conglomerado PTT de óleo e gás. Ambas as empresas estão trabalhando em uma plataforma para as fábricas e na produção de componentes para carros elétricos. Young Liu, presidente da Foxconn, anunciou que o plano é posteriormente expandir esse conjunto de fábricas para outros países, provavelmente na Europa.
Fonte: TechCrunch