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Durante a apresentação, a marca mostrou a Surf-Out, um conceito de picape elétrica um tanto disruptivo. Seria uma Frontier futurista? As imagens mostram linhas “diferentonas” com rodas enormes, grade transparente e uma estrutura que confunde o que é cabine e o que é caçamba.
Isso porque a característica divisória entre o habitáculo e a área de carga não existe. Assim, motorista e passageiro têm acesso total à caçamba. Que, por sinal, pode ser fechada através de uma capota que preenche toda a parte de trás do veículo, a partir da coluna B, e faz o protótipo virar uma espécie de SUV cupê.
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Por dentro, o estilo é minimalista, com tela única horizontal gigante, volante quadrado e bancos com encosto limitado e sem assento, mantendo as linhas estranhas que vemos no exterior.
Claro que se trata apenas de um conceito, mas mostra que a marca está empenhada no plano “Nissan Ambition 2030”, e que não descarta ter uma picape entre seus lançamentos eletrificados.
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Vale lembrar que a Nissan pretende voltar com força no mercado de picapes no Brasil, trazendo a Frontier renovada no início do próximo ano. Ela ainda não terá nenhum tipo de eletrificação, mas quem sabe aparece alguma novidade nos anos seguintes com versões híbridas, como acontecerá com a Toyota Hilux em breve.
Além disso, o novo investimento pode dar mais força para a chegada do sistema híbrido e-Power aqui, que já é usado em outros mercados e que ainda não desembarcou no Brasil.
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Corrida pelos elétricos
Com o investimento, a Nissan pretende alavancar sua corrida no segmento de veículos elétricos. O objetivo é fazer com que os zero-emissão vendam mais que os carros com motores a combustão até 2030.
Geograficamente, a empresa quer ter os elétricos representando 75% das vendas na Europa, 55% no Japão e 40% na China até 2026, sendo 40% nos Estados Unidos até 2030. Além disso, faz parte do plano investir em novos pontos de carga para melhorar a infraestrutura.
Ainda deve levantar uma nova instalação em Yokohama, no Japão, para iniciar a produção de novas baterias em 2028 com o objetivo de igualar o custo de produção dos elétricos com o de carros térmicos, que é o grande problema atual para a popularização da categoria.
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