A General Motor anunciou nesta segunda-feira (10) que irá produzir uma nova picape no Brasil para complementar a linha atual na qual estão a Montana e a S10. O modelo inédito será produzido no complexo industrial de São Caetano do Sul e faz parte das novidades do atual ciclo de investimento de R$ 10 bilhões para renovação do portfólio e o desenvolvimento de novas tecnologias. Mercado prevê que a nova picape será uma rival para a Fiat Toro e Ford Maverick, com lançamento previsto para 2022.

Sem divulgar detalhes, a GM revelou apenas que a picape está em fase de desenvolvimento e será o próximo integrante da nova família de veículos globais da Chevrolet, já composta pelas atuais gerações de Onix, Onix Plus e Tracker – todos referência em suas respectivas categorias. Parte da produção do novo modelo será exportada para mercados estratégicos da GM na região.

“O modelo vai estrear um conceito completamente inovador para a marca no segmento de veículos utilitários”, explica Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul. Segundo ele, um dos objetivos da GM com o futuro veículo é o de ampliar a presença da marca Chevrolet no próspero segmento de picapes, contribuindo ainda para o fortalecimento de outros produtos estratégicos para a empresa no mercado, como a S10. Nos quatro primeiros meses deste ano, foram vendidas 7.518 unidades da  S10 no país,

Fábrica

Para receber o futuro modelo da Chevrolet, a linha de montagem da fábrica de São Caetano do Sul será preparada em várias etapas, no intuito de minimizar os impactos na produtividade do complexo. A primeira fase está prevista para iniciar logo nas próximas semanas.

Mesmo tendo alcançado elevado nível tecnológico dentro do conceito da indústria 4.0, a fábrica de São Caetano do Sul vai receber ferramentais específicos, que precisarão ser instalados e devidamente implementados para iniciar a montagem do veículo inédito. Está prevista ainda uma readequação no fluxo fabril do complexo, além da capacitação dos empregados.

“Adicionar um produto totalmente novo numa linha de montagem ativa é sempre uma jornada complexa, principalmente diante dos desafios tecnológicos que o projeto impõe. Até por isso a preparação da fábrica será executada em diversos estágios, que levarão meses cada um deles”, calcula Luiz Carlos Peres, vice-presidente de Manufatura da GM América do Sul.



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