A Great Wall mudou sua abordagem em relação ao mercado brasileiro. A montadora chinesa estuda o mercado brasileiro há muitos anos e agora aposta em uma atuação diferenciada para conquistar o consumidor.

Um dos primeiros movimentos da GWM foi a aquisição da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, interior de São Paulo.

Agora, a empresa revela que não terá uma rede de concessionárias espalhada pelo país, como as demais marcas que vendem por aqui.

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Em suas pesquisas, a Great Wall verificou que 54% dos entrevistados desejam ter um automóvel por assinatura. Ou seja, deixar a propriedade de lado para adquirir serviços, nesse caso, o uso do veículo.

Além disso, a GWM também viu que 30% das pessoas nem sabem o que é um carro por assinatura. A partir disso, tomou-se a decisão de não ter rede de revendas como na forma tradicional do setor.

Em vez disso, a empresa firmou acordo com alguns grupos de lojistas para cobrir todo o país, provavelmente entregando os carros para os clientes.

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Ainda que não haja detalhes sobre o assunto, presume-se que as vendas serão online e feitas diretamente com tais grupos, que assim garantirão a entrega dos carros à domicílio e seu pós-venda já estruturado.

Numa abordagem “a la Tesla”, a Great Wall pode fazer enorme diferença no mercado, especialmente porque está chegando agora.

Outro ponto é que o grupo chinês revelará os carros que serão fabricados no Brasil somente no Salão de Pequim, que acontece no próximo mês.

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Contudo, já está certa a presença das marcas Haval, Poer e Tank, que atuarão com SUVs, picapes e utilitários 4×4, respectivamente.

Isso sem contar a ORA, marca que a GWM indicou vir também, mas num segundo momento.

A Great Wall focará em carros híbridos e possivelmente já com tecnologia flex, conforme vislumbra a marca. Por ora, a empresa se organiza para iniciar as operações no segundo semestre.

[Fonte: Auto Data]

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