Suavizar a experiência de passar pelo hospital foi o objetivo do Grupo MCoutinho, presente em Bragança, que decidiu oferecer ao hospital local um carro elétrico de brincar para que as crianças que passam pelo internamento da pediatria possam construir “memórias diferentes” da experiência.
A entrega do carro contou com o apoio da BMW e aconteceu na passada segunda-feira.

“A intenção da iniciativa é ajudar a comunidade local e criar boas memórias num ambiente menos confortável para as crianças. Fazer com que, num ambiente destes, possam chegar a casa e dizer que andaram num carro novo e que o que é menos positivo passe a ser secundário”, explicou Filipe Vinha, gestor da marca BMW no grupo.
“Mais do que tudo, é uma maneira de as crianças descontraírem quando forem para os blocos ou fazer exames, para não irem com aquela pressão que costumam ter para fazer exames ou ser intervencionados. É uma excelente oferta da MCoutinho. É um carro elétrico e as crianças seguramente irão adorar”, frisou o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste, Carlos Vaz.

O gestor acredita que, “mais do que tudo, é um sistema que humaniza os serviços e o próprio ato cirúrgico para as crianças não irem para o bloco ou exames com aquele stress grande”.

Para Fernando Lobão, gerente da MCoutinho em Bragança, esta iniciativa está diretamente ligada com a responsabilidade social da empresa.
“O objetivo é sempre que o grupo consiga estar envolvido com a comunidade e levar alguma alegria às crianças que estão a passar um momento mais complicado e de stress e, quem sabe, tentar proporcionar uma boa memória da estadia no hospital.

Esta ideia surge como tantas outras, em que o grupo tenta enquadrar-se e estar dentro da sociedade e partilhar o dia a dia com os seus clientes e com os cidadãos”, explicou.

A mesma oferta aconteceu já no hospital de Vila Real e, brevemente, deverá acontecer, também, ao hospital de Viseu.
 
ULS contratou mais de uma dezena de médicos especialistas
 
A Unidade Local de Saúde do Nordeste contratou, recentemente, mais de uma dezena de médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar apesar de ter havido concursos desertos noutros pontos do país. “Aqui não tivemos essas dificuldades. Abrimos nove lugares. Foram preenchidos sete na primeira ronda. Houve três que, não havendo concorrentes, pudemos contratar e contratámos gente daqui da região que quis cá ficar”, explicou Carlos Vaz. O mesmo responsável adianta que se reformaram, recentemente, “muitos médicos” pelo que a ULS aguarda, agora, “que os concursos sejam céleres porque irão ficar muitos lugares vagos [pelas reformas]”. “Mas temos candidatos para essas vagas, de médicos internos que acabaram agora a especialidade”, sublinhou.

Mas se nesta área não houve dificuldades na contratação, outras há em que a falta de médicos já é crónica. “Não há cá nem em lado nenhum, como obstetrícia ou cardiologia”, concluiu.

 



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