Autoesporte entrou em contato com revendas nas duas capitais e ouviu sempre a mesma resposta: o sedã deixou de ser importado desde 2020, quando ele passou por uma reestilização pontual nos Estados Unidos, país onde são feitas as unidades que vêm para o Brasil. Mas as mesmas concessionárias confirmaram a chegada da inédita versão híbrida, que Autoesporte já acelerou.

Questionada, a fabricante enviou o seguinte comunicado: “A chegada do Accord híbrido segue prevista ainda para este segundo semestre, conforme já anunciado. Sobre a definição do catálogo de versões, a Honda não comenta seus planos e estratégias, mas ressalta que avalia de maneira constante e ininterrupta o mercado brasileiro para oferecer sempre as melhores opções para o consumidor local.”

A eventual saída da versão convencional do Accord no Brasil não seria uma surpresa. O sedã grande concorre com modelos tradicionais, como Audi A4, Mercedes Classe C e BMW Série 3 — este último produzido no Brasil. Mesmo o Ford Fusion, que tinha benefício fiscal por ser produzido no México, não sobreviveu à nova realidade do mercado.

A tendência é que o Accord dispute apenas o mercado de nicho com sua versão híbrida, posicionado entre o A4 2.0 (híbrido leve) e Volvo S60 (híbrido plug-in). O modelo seguirá como topo de linha da Honda no Brasil, logo acima do novo CR-V reestilizado.

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