O Novo Honda City vai ganhar uma inédita versão na Malásia nos próximos meses. Trata-se do City RS i-MMD, que estreará um novo propulsor híbrido em sua proposta.
Trata-se do mesmo conjunto visto no Novo Honda Fit Hybrid no Japão, compreendo um motor 1.5 Earth Dream (com injeção direta de combustível) e um motor elétrico de 109 cavalos e 25,7 kgfm .
Na Malásia, a Honda chegou a ousar na propaganda do City RS comparando-o com um Toyota Camry… Apesar da pretensão, o novo sedã compacto da marca japonesa terá ganhou importantes em performance e economia.
Ainda mais que o motor L15B já está sendo usado e agora tem como diferencial o duplo comando i-VTEC, como o 1.5 VTC Turbo usado pela Honda aqui no Brasil, a bordo de Civic e HR-V, ambos na versão Touring.
Esse propulsor na Índia entrega 123 cavalos e 14,8 kfgm, associado com uma caixa automática CVT. Isso sem contar que o Novo City deve ganhar o motor 1.0 i-VTEC Turbo com força semelhante, embora torque maior, na variante hatch indiana.
Já o City RS i-MMD será um acréscimo enorme para a gama do sedã no Sudeste Asiático, que se encaminha rapidamente para a eletrificação dos modelos disponíveis em seus mercados.
Só usando esse motor elétrico, o Novo Honda City se equipara à antiga geração do Nissan Leaf, dada sua potência e torque disponíveis. No Japão, o Honda Fit Hybrid usa uma caixa de dupla embreagem para fazer a transição entre os dois motores.
E aqui? Bom, o Novo City chegará certamente a partir do próximo ano e junto com a carroceria hatch. O que se espera realmente é que ambos venham com o novo motor 1.0 Turbo Flex com até pelo menos 130 cavalos no etanol.
Usando CVT, ambos terão um bom rendimento. Contudo, o pulo do gato da Honda seria fazer o mesmo que na Ásia, converter o sedã no primeiro compacto híbrido do mercado e, talvez, até antes da Nissan tentar o mesmo com o Kicks e-Power.
Isso traria os holofotes para a apagada marca japonesa no Brasil. Não se espera para tão cedo a chegada de um Yaris Hybrid para assumir o título.
Mesmo sendo importado o conjunto motriz, o destaque seria realmente importante, ainda mais se o mesmo custa até R$ 99.990. O problema é o dólar atual, mas sem pandemia (o que se espera) em 2021, as condições possam estar melhores para uma ação como essa.