O novo socorro financeiro ao setor elétrico que está sendo negociado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) acendeu o alerta no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Em nota, a entidade afirmou que vê com grande “preocupação” a criação de mais um empréstimo a ser pago pelos consumidores nos próximos anos. A medida está sendo desenhada para cobrir custos extraordinários com a necessidade de maior acionamento de usinas térmicas devido à crise hídrica que o País enfrenta.

No mercado, especula-se que o empréstimo que as distribuidoras tomarão junto a bancos privados com apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é de R$ 15 bilhões. Mais cedo nesta segunda, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, André Pepitone, confirmou as negociações para mitigar os efeitos sobre as tarifas de energia em 2022. A medida, segundo ele, deve ser anunciada entre o final deste ano e os primeiros meses do ano que vem.

O coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec, Clauber Leite, destacou que, além dos custos dos novos empréstimos, os consumidores já estão tendo que arcar com a operação de socorro ao setor elétrico criada durante a pandemia, conhecida como conta-Covid. “O consumidor mal começou a pagar a conta-covid e já terá de assumir um novo empréstimo. Precisamos suspender essa prática e melhorar as regras do setor, de modo a diminuir os riscos de crises como a atual”, disse.

Para o especialista, o desequilíbrio no caixa das distribuidoras reforça a necessidade de modernização do setor elétrico, para que a formação de preços reflita de fato as condições de geração de energia e cada agente responda pelos riscos que agrega ao setor. Ele afirma que hoje o preço da energia não reflete as condições reais do setor, o que leva a decisões ineficientes, cujos custos acabam sendo repassados aos pequenos consumidores.

“O brasileiro já paga uma das tarifas mais elevadas do mundo e nada tem sido feito para reduzi-las, somente medidas paliativas para postergar eventuais repasses de custos. O fato é que os riscos do setor continuam sendo repassados apenas aos consumidores cativos, bem como os custos das ineficiências setoriais, além dos encargos excessivos. Tudo isso também precisava ser revisto para as tarifas diminuírem.”

Saiba mais

+ Morre Marília Mendonça após queda de avião em Minas Gerais
+ Famosos lamentam morte de Marília Mendonça após acidente de avião
+ Avião que transportava Marília Mendonça cai no interior de Minas Gerais
+ Vídeo: Homem com carro enguiçado no RJ viraliza por detalhe inusitado



+ Motorista da Amazon é demitido após mulher ser flagrada saindo pelos fundos de carro

+ As 20 Picapes mais vendidas em 2021

+ Expedição identifica lula gigante responsável por naufrágio de navio em 2011

+ Tudo o que você precisa saber antes de comprar uma panela elétrica

+ Sprinter vira motorhome completo; conheça o modelo



+ Médicos encontram pedaço de cimento em coração de paciente durante cirurgia

+ Tubarão é capturado no MA com restos de jovens desaparecidos no estômago

+ Agência dos EUA alerta: nunca lave carne de frango crua

+ Passageira agride e arranca dois dentes de aeromoça

+ Gel de babosa na bebida: veja os benefícios

+ Truque para espremer limões vira mania nas redes sociais

+ Yasmin Brunet quebra o silêncio



LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here