A nova tecnologia da SES ainda utiliza células de íons de lítio, mas sem o grafite do ânodo, que é responsável por receber os íons de lítio durante o carregamento do componente. O grafite foi substituído por ânodo de lítio de metal puro, que exige menos espaço e é mais eficiente.

Um dos problemas era evitar a formação de dendritos e a SES utiliza uma abordagem híbrida revestindo o ânodo com um composto proprietário, além de um eletrólito líquido saturado com uma espécie de sal para garantir a segurança da bateria.

“Este novo líquido é essencialmente muito estável em metal de lítio, muito seguro, não inflamável, não volátil, não orgânico”, disse Qichao Hu, CEO da SES.

Para garantir a segurança do componente, um avaliador perfurou uma dessas baterias com um prego e ela não se incendiou, algo impossível de ser feito com uma bateria comum de íon de lítio. Dessa forma, o sistema pode empregar formas de reparo automático com um carregador adequado ou ainda recomendar a substituição do componente antes que um acidente ocorra.

Além disso, a SES afirma que atualmente utiliza um sistema com IA para detectar possíveis defeitos e falhas em suas baterias e pretende levar esse sistema para veículos elétricos que as utilizem.

Por enquanto, a SES está negociando com montadoras e empresas como GM, Hyundai, Geely, SAIC e Foxconn para levar a sua nova bateria aos veículos elétricos. O CEO da empresa afirma que os protótipos devem estar totalmente otimizadas para uso até o fim de 2022.

Uma fábrica própria da SES ainda está sendo construída em Shangai, a obra deve terminar até 2023. Os primeiros veículos elétricos com as novas baterias devem chegar ao mercado em 2025.

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