O mercado brasileiro continua comprando praticamente tudo que é ofertado pela indústria, incluídos veículos leves e pesados. Isso se repetiu em maio último, com estoques pressionados e muito abaixo do que seria necessário para pronta entrega.

São apenas 10 dias nas concessionárias e cinco nos pátios dos fabricantes, situação que se repete a cada mês desde novembro de 2020. As vendas diárias empacaram em quase 9.000 unidades no mês passado.

A produção cresceu apenas 1% sobre abril. Como as exportações aumentaram 9% para cumprir compromissos assumidos e as importações ainda sofrem impactos pelo dólar alto, não há mesmo como atender a demanda interna.

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Uma situação singular: há dois anos havia grande oferta e procura baixa; hoje, pouca oferta e grande procura. A opção tem sido comprar o que está disponível ou partir para os carros usados. Este ano, em maio, a comercialização de automóveis e comerciais leves usados cresceu 19% sobre abril.

Está difícil revisar as projeções para 2021, enquanto a importação de semicondutores ainda estiver sob pressão. Em termos mundiais, a previsão é de queda de 3% a 5% na produção por conta desta escassez que afeta mais algumas marcas do que outras.

No Brasil, no entanto, o mercado e a produção vão crescer no mínimo 15% e 25%, respectivamente, porque a base comparativa com 2020 é muito baixa, segundo projeções da Anfavea.

São Paulo emplacou menos veículos do que Minas Gerais pela primeira vez. A razão é o aumento do ICMS que o governo paulista só agora diz que será por um prazo de dois anos, depois da má repercussão da medida.

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