O primeiro carro eletrificado da Jeep a chegar no Brasil será o Compass 4xe com a tecnologia plug-in e autonomia de mais de 800 km com um tanque de gasolina – números não confirmados oficialmente. O modelo desembarca no país no fim de abril com preço na faixa dos R$ 400 mil para ser uma opção mais “barata” se comparada com eletrificados de marcas premium, como Volvo e BMW.

A estratégia da Stellantis é caçar o mercado híbrido deixado pela Volvo fora de São Paulo com uma revenda em cada capital, em um jogo de distribuição administrado para os grandes grupos representantes.

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O novo Compass 4xe não será produzido no polo automotivo da Jeep em Goiana (PE), sendo importando da Itália. Tem propulsor 1.3 turbo, que bebe apenas gasolina para girar o eixo dianteiro, e um motor elétrico de 60 cv acoplado ao eixo traseiro. Combinados, vão entregar 240 cv de potência. A transmissão é automática de nove velocidades.

As baterias são recarregadas na tomada e garantem uma autonomia de até 50 km no modo 100% elétrico, o que é considerado um bom número para o uso urbano. No modo híbrido, a média de consumo será na casa de 50 km/l de gasolina na cidade, o que garante uma autonomia de aproximadamente 800 km com um tanque de combustível. Pode fazer as contas aproximadas.

Em relação ao nível de acabamento e tecnologia, o Compass 4xe será topo de linha, ou seja, equivalente ao Série S em equipamentos de série. Já virá com rodas de 19 polegadas e teto solar, além das tecnologias semiautônomas voltadas para a segurança, como ACC, frenagem automática de emergência e sistema de auxílio para permanência em faixas. Do lado de fora, a assinatura da série.

O Compass híbrido será um laboratório para o futuro eletrificado da Jeep no Brasil. A aceitação ou não do produto será determinante para a possível vinda do Renegade 4xe, que já roda em outros mercados e era cotado para chegar antes ao país.

O preço elevado da tecnologia plug-in fez com que a Jeep invertesse o jogo e inaugurasse essa nova etapa com seu médio best-seller. Vamos esperar a reação do mercado e se o preço não vai isolar o carro plug-in no segmento.

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