A aposta da Opel no desenvolvimento de motorizações elétricas já tem mais de 50 anos e arrancou com o pouco conhecido Kadett Stir-Lec 1.

De forma a encontrar uma maneira de obter um carro económico que não apresentasse emissões poluentes, os engenheiros da marca na altura construíram um modelo, tendo por base o conhecido Kadett, o Stir-Lec 1, que acabou por ser considerado como o primeiro híbrido da Opel.

O Stir-Lec 1 que surgiu em 1968, estava dotado de 14 baterias de chumbo, que ocupavam a frente do veículo e que transmitam a potência ao eixo traseiro.

As baterias deste primeiro modelo híbrido da Opel eram permanentemente recarregadas através de um pequeno motor Stirling, de ciclo termodinâmico, instalado na traseira.

Tratava-se de um motor de combustão externa, com o combustível a ser queimado numa câmara separada do motor, o que fazia com que este motor Stirling  fosse bastante silencioso, o que era difícil determinar se estava a funcionar ou não, apenas pelo som, e para além disso os seus níveis de poluição eram bastante reduzidos.

De acordo com as especificações da época, o Kadett Stir-Lec 1 era capaz de alcançar uma velocidade máxima de 90 km/h, apesar de não estar dotado de uma aerodinâmica perfeita, não se conhecendo, contudo, a sua autonomia.

O Opel Kadett Stir.Lec 1 nunca foi produzido, mas foi o primeiro carro híbrido disponível para testes pela marca numa caminhada até ao atual Grandland X Hybrid, o primeiro modelo híbrido ‘plug-in’ da marca alemã, que alia um motor térmico a gasolina 1.6 Turbo a um sistema de motorização elétrica.

Pelo caminho a Opel desenvolveu ainda outros modelos de mobilidade elétrica, como o Electro GT de 1971, capaz de alcançar 188 km/h de velocidade graças a dois motores elétricos emparelhados que debitavam 120 cv de potência e que tinha uma autonomia de 44 quilómetros

Para além dissoo Opel Impulus 1, que conheceu várias versões, que tinha por base o Kadett e estava dotado de um motor elétrico de 16 kW alimentado com corrente contínua armazenada numa bateria de níquel-cádmio com eletrólito líquido, com uma autonomia de cerca de 80 km e o automóvel atingia a velocidade máxima de 100 km/h, a que se juntou em 1992 o ‘concept car’ Twin, que em estrada recorria a um motor a gasolina, com três cilindros e 0,8 litros, debitando 34 cv de potência, enquanto em cidade, ou em distâncias curtas, a tarefa passava para uma unidade elétrica composta por dois motores de 14 cv (10 kW) cada, colocados nos cubos das rodas.

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