Importado da China, Kwid elétrico chegará ao Brasil em agosto (fotos: divulgação) |
A Renault confirmou nesta semana o preço do Kwid elétrico: R$ 142.990. O veículo será oferecido em versão única e custará mais que o dobro da opção a combustão, oferecido entre R$ 61.090 (Zen) e R$ 68.690 (Outsider).
A nova configuração, denominada de E-Tech, conta com um propulsor elétrico que entrega 65 cv de potência, 11,5 kgfm de torque e autonomia para percorrer até 298 quilômetros.
Com 977 kg, o subcompacto vai de 0 a 50 km/h, parametro para aceleração urbana, em apenas 4,1 segundos.
Quando chegar ao mercado, em agosto, o Kwid E-Tech será o carro elétrico mais barato do mercado e a Renault calcula que seu cliente irá gastar R$ 0,06 em eletricidade por quilômetro rodado. Com gasolina, o custo é oito vezes maior.
A segurança a bordo também é maior, e a única versão disponível terá seis airbags – dois a mais que as opções a combustão.
Além de vender, a Renault também irá oferecer o Kwid em seu sistema de assinatura, que terá planos entre 12 e 48 meses.
Enquanto o Kwid com motorização flex é produzido no Paraná, o elétrico será importado da China.
TESLA AVANÇA
A Tesla inaugurou uma megafábrica em Austin, no Texas, para ajudar a resolver os atrasos na produção de veículos. O estado norte-americano também será sede da empresa, que até então era baseada na Califórnia.
O complexo tem área equivalente a 100 campos de futebol e é a quinta planta da Tesla, as outras estão em Nevada, Nova York, ambas nos EUA, e Xangai, na China e Berlim, na Alemanha. Essas fábricas produzem veículos, componentes e baterias em larga escala.
Em Austin, também está prevista a produção dos lançamentos, a picape Cybertruck e o caminhão Semi, que deve ser iniciada no ano que vem.
Atualmente, o Model Y e Model 3, únicos veículos que a Tesla produz, são entregues com até seis meses de atraso. Com a nova fábrica, a Tesla quer aumentar suas entregas em 50% por ano, e deveria superar esta meta agora em 2022.
Em Austin, também está prevista a produção da picape Cybertruck |
CARRO MUNDIAL DO ANO
Depois de disputar a final com dois outros veículos elétricos, o Ford Mustang Mach E e o Kia EV6, o Hyundai Ioniq 5 conquistou o título de Carro Mundial do Ano.
Dotado de um sistema elétrico de 800 volts, o modelo sul-coreano se destaca por qualidades como o espaço interno, desenho inovador, autonomia de até 480 quilômetros, bom desempenho e por poder ter 80% da recarga em carregador ultrarrápido em apenas 18 minutos. O Ioniq 5 pode vir com um motor na traseira ou com um em cada eixo.
A Hyundai tem planos de lançar 17 veículos elétricos até 2030, incluído os da divisão de luxo Genesis.
O Hyundai Ioniq 5 conquistou o título de Carro Mundial do Ano |
SETE LUGARES
Lançada há 10 anos, a Chevrolet Spin resiste como a opção mais acessível de carro de sete lugares no mercado brasileiro. Para a linha 2023, as versões LT e LTZ, que haviam sido descontinuadas, voltam ao portfólio.
A LT é a opção de entrada com sete assentos, e tem novidades de conectividade, como a central multimídia MyLink.
Já a LTZ voltou com apenas cinco lugares, e tem como destaque o porta-malas, com 710 litros. O modelo é sempre equipado motor de 1.8 litro de até 111 cv com 17,7 kgfm de torque e a transmissão pode ser manual ou automática.
A opção mais barata com sete assentos, a LT, custa a partir de R$ 108 mil. A Activ7, que tem visual aventureiro é a mais cara, R$ 124.900.
GARRAFAS NO PNEU
A Continental é a primeira a incorporar em seus pneus fios de poliéster reciclados obtidos a partir de garrafas plásticas PET.
Esse novo material substitui completamente o poliéster convencional na carcaça, um conjunto de pneus de carro de passeio padrão utiliza o material de cerca de 40 garrafas PET recicladas.
Apenas a fábrica de Lousada, em Portugal, utiliza esse sistema, que será gradativamente implementado em outros mercados.
Continental: das garrafas plásticas PET para os pneus |
ENFIM, TRÊS ANOS
Enquanto muitos fabricantes já oferecem cinco anos de garantia, finalmente a Mercedes-Benz começou a garantir sua linha de automóveis por três anos no mercado brasileiro.
O novo período de cobertura é válido para todos os modelos produzidos a partir de janeiro deste ano.