A empresa de consultoria econômica Anderson Economic Group (AEG) fez um estudo sobre o impacto dos carros em um orçamento mensal, visando entender como mudança de carros a gasolina para a motorização elétrica está impactando os gastos. O estudo jogou algumas dúvidas quanto à praticidade de se ter um modelo elétrico.
A AEG está sediada no estado norte-americano de Michigan, onde o “custo monetário direto para dirigir 100 milhas (160 km) em um veículo de combustão interna está entre US$ 8 e US$ 12 (R$ 44 e R$ 66 na cotação atual), e em um elétrico está entre US$ 12 e US$ 15 (R$ 66 e R$ 83)”.
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De acordo com o estudo, proprietários de elétricos ainda gastam um total de 4,5 horas por mês carregando seus carros, preferindo utilizar acesso à rede elétrica em casa para abastecer os modelos. Pelo maior tempo, o custo acaba compensando menos.
Ainda segundo o levantamento, recarregar um elétrico de preço médio em estabelecimentos comerciais custa por ano US$ 1.554 (R$ 8.668), enquanto que em um elétrico de luxo o preço dispara para US$ 1.862 (R$ 10.386) – taxa que baixa para US$ 1.698 (R$ 9.472) carregando em casa.
Já para um carro de combustão interna, modelos de entrada e médio custam US$ 1.030 (R$ 5.745) por ano em seu abastecimento. Já um modelo de luxo, custa US$ 1.512 (R$ 8.434).
Os autores do estudo também dizem que carregadores públicos “gratuitos” possuem um custo que deve ser pago e que pode estar embutido em impostos sobre propriedade, mensalidades e preços em geral.
No fim, o estudo conclui que pode ainda ser mais vantajoso no longo praz ter um veículo a combustão pelo custo de manutenção e carregamento.
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