Começa nos 18 048 € e já está disponível.
Agora mesmo, no final de janeiro de 2020, a Mazda lança no nosso mercado a nova geração do seu utilitário. Por fora distingue-se pelas óticas renovadas e com tecnologia LED de série (adaptativas em opção), assim como pelo novo para-choques dianteiro, com um friso embelezador horizontal na sua parte inferior. “Serve para dar ao carro uma aparência mais larga”, explicaram-nos na apresentação dinâmica, que decorreu nos arredores de Atenas.
A traseira também se diferencia por uma linha horizontal
inferior, enquanto, de perfil, o mais óbvio são as jantes com novo Design, que
as faz parecer maiores. Na realidade, estão disponíveis com 15 ou 16 polegadas.
A grande novidade mecânica está no motor, com uns laivos de eletrificação, proporcionados pelo alternador
que também serve de motor de arranque e que está ligado ao motor através de uma
correia.
Nas paragens de semáforo o motor desliga-se e fica desligado
por mais tempo, porque só volta a arrancar quando largamos o pedal do travão e
não quando carregamos na embraiagem. Depois, fá-lo com uma enorme suavidade e
silêncio, sem o típico ruído de motor-de-arranque tradicional.
Equipado com o motor a gasolina
de quatro cilindros e 1.5 litros Skyactiv-G, o novo Mazda 2 pode ser adquirido
com 75 ou com 90 cv de potência, em ambos os casos com o referido alternador e
em ambos os casos com uma caixa manual de seis velocidades de escalonamento
extralongo. Como pudemos verificar, a 2º velocidade chega e sobra para atingir
os 100 km/h (em 9,8 segundos no caso da versão de 90 cv manual que conduzimos).
MILD HYBRID
A marca garante que o referido alternador também dá uma ajudinha nos arranques, alimentado por um condensador com uma capacidade de armazenamento de 0,012 kWh, e que é recarregado pelo mesmíssimo alternador, nas desacelerações. A marca anuncia assim médias de consumo que se podem ficar pelos 5,3 l/100 km (120g de CO2/km), o que nos parece bastante plausível tendo em conta os valores que vimos exibidos no computador de bordo.
Como é habitual nos carros da marca, também este utilitário
é muito agradável de conduzir, combinando
conforto e silêncio de rolamento com uma interação muito saudável entre o Homem
e a mecânica.
A caixa de velocidades tem grande precisão de engrenamento
(embora possa ser pouco explorada devido ao longuíssimo escalonamento), os
pedais têm o peso e precisão de doseamento perfeitos e a direção proporciona a
informação necessária, agora com nova calibração da assistência elétrica.
A posição de condução é algo elevada mas está bem desenhada
de base e foi melhorada nesta nova geração do pequeno Mazda.
O habitáculo
transmite sensação de qualidade e está muito bem decorado e arrumado,
havendo também espaço suficiente para as necessidades de quem procura um carro
de cidade.
A suspensão foi
revista para maior suavidade em maus pisos, o que se nota, enquanto o
equipamento de série passa a contemplar mais eletrónica de segurança. A travagem autónoma de emergência consegue
agora detetar peões à noite, surge o assistente de faixa de rodagem
(opcional) e ainda o sistema de reconhecimento de sinais de limite de
velocidade (opção) e a câmara a 360 graus associada a oito sensores de estacionamento
(opcional).
Os fãs das redes sociais já podem emparelhar o telemóvel com
o carro através do Apple Carplay ou do Android Auto.
A versão base, com o nível de equipamento Essence e 75 cv de
potência, custa os tais 18 048 euros antes de despesas de preparação e administrativas,
mas já inclui o sistema de acesso sem chave. O Evolve, com ar condicionado, programador
de velocidade e mais equipamento, começa nos 19 783 euros, também antes de
despesas.