Ofensiva germânica no mercado brasileiro
Primeiro foi a Audi ao anunciar a importação do Q3 e Q3 Sportback semidesmontados para a sua fábrica no Paraná, além da chegada do A3 híbrido “leve” de 48 V e dos A4 e A5 híbridos “leves” de 12 V. Só o primeiro fica isento do rodízio em São Paulo (coisas da legislação brasileira, pois este conceito é conhecido há 15 anos). Também em julho, pré-venda do Q5 TFSI e.
Depois o Mercedes-AMG EQS 53 4MATIC+ juntou-se ao EQC numa ofensiva que incluirá até o final do ano outros três modelos elétricos (EQA, EQB e EQE). A BMW confirmou que produzirá em Santa Catarina os recém-lançados na Europa Série 3 e X1.
O EQS custa R$ 1.350.900. Kit AMG de R$ 60.000 incrementa a potência dos dois motores elétricos (tração 4×4) para 761 cv e 104 kgf.m. Mesmo pesando 2.655 kg impressiona acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 s. O interior guarda outra surpresa: três telas (motorista, central e passageiro) interligadas somam nada menos de 42,3 pol.
Com 3,21 m de distância entre eixos o espaço para pernas no banco traseiro é o mesmo do sedã de topo Classe S. Outro superlativo: porta-malas de 580 litros com tampa tipo hatch.
Em rápido primeiro contato, além da aceleração típica de um elétrico, chama atenção a capacidade de manobra do EQS graças ao eixo traseiro direcional com ângulo de até 10 graus. Diâmetro de giro de apenas 10,9 metros equivale ao de um sedã compacto.