A Mercedes foi forçada a reduzir as metas de produção do SUV elétrico EQC de cerca de 60.000 para 30.000 este ano devido à falta de células de bateria da LG Chem. Em 2019, a marca já queria vender cerca de 25.000 EQC. Mas só conseguiu construir cerca de 7.000.
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O gargalo da oferta ocorre no momento em que as montadoras enfrentam o risco de receber enormes multas no próximo ano se não conseguirem reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) de sua frota para uma média de 95 gramas por quilômetro.
As fabricantes receberam metas individuais com base no peso e tamanho de sua frota de veículos. A Mercedes teve emissões médias de 130,4 gramas em 2018. E precisa atingir a meta de 103,1 em 2021, de acordo com o grupo de previsão PA Consulting.
Se não conseguir avançar na redução de sua pegada de CO2, a marca poderá sofrer uma multa de 997 milhões de euros, informou a PA Consulting em relatório publicado no início deste mês.
Regra de emissões força consumidor e ter elétrico
Em 2018, as emissões médias de CO2 na União Europeia aumentaram 1,6%, para 120,4 gramas por quilômetro. Isso aconteceu porque os clientes abandonaram os veículos a diesel pequenos e compraram veículos maiores. Os números de 2019 ainda não estão disponíveis.
O chefe do conselho de trabalhadores da Daimler, Michael Brecht, disse ao gerente Magazin que uma das razões pelas quais a empresa está lutando para atender à demanda de baterias é porque a Tesla comprou a Grohmann Engineering, especialista em automação de baterias contratada pela Mercedes-Benz para desenvolver sua própria capacidade de fabricação de baterias.