A Mitsubishi apresentou o seu mais novo modelo, o ASX, que tem como característica ser muito semelhante ao Renault Captur. Construído na mesma plataforma do modelo francês, a CFM-B, o veículo da marca japonesa compartilha dos mesmos itens: capô, faróis em formato de letra “C”, desenho da parte traseira e as rodas.

Isso é possível sem que haja problemas entre as duas fabricantes por conta do conglomerado Aliança, que reúne Mitsubishi, Renault e Nissan. No acordo, o compartilhamento de tecnologias entre as três montadoras é estabelecido, o que representa também veículos mais parecidos entre as marcas. A fabricante dos diamantes vermelhos, porém, levou este acordo ao máximo.

A diferença entre o ASX e o Captur está na grade frontal, que deixa de contar com frisos horizontais e passa a ter barras colocadas na vertical. No que diz respeito as dimensões do carro, a largura agora é de 1,80 metros, ante 1,73 metros da versão anterior.

O comprimento é de 4,23 metros, enquanto a altura é de 1,54 metros, perdendo 13 cm e 9 cm em relação o modelo de 2022, respectivamente. O entre-eixos é de 2,63 metros, e o porta-malas é de 397 litros.

A motorização chama atenção pela quantidade de opções disponíveis: nada menos que cinco. Dois deles são híbridos leves, enquanto há também um híbrido convencional. Ainda há opções híbrido plug-in e a combustão. Na mais básica delas, o ASX é equipado com motor 1.0 turbo de 92 cv de potência e 16,31 kgfm, além de câmbio manual de seis marchas.

No caso dos híbridos leves, o motor a combustão é o mesmo, de 1.3 litros. No mais “calmo”, a potência é de 139 cv de potência e o torque chega aos 26,5 kgfm. Já a mais “apimentada” gera 158 cv e 27,5 kgfm. Na híbrida plena, o motor 1.6 de quatro cilindros a combustão funciona em altas velocidades e trabalha como um gerador para a bateria de 1,3 kWh. A potência é de 142 cv e o torque é de 15 kgfm.

Por fim, o ASX híbrido plug-in tem o mesmo motor 1.6, mas trabalha com uma bateria de 10,5 kWh que permite ao veículo uma autonomia entre 47 e 49 quilômetros no modo 100% elétrico. Essa também é a versão mais potente do modelo, com 162 cv de potência e 14,68 kgfm de torque.

Internamente também há diferenças: na mais básica, o painel de instrumentos é analógico e tem uma pequena tela de 4,2 polegadas, enquanto a central multimídia é horizontal de sete polegadas. Na versão de topo de linha, o painel é digital e pode ser de 7 ou 10,25 polegadas, com a central multimídia tendo 9,3 polegadas e posicionada na vertical.

Considerando os itens de segurança, o modelo vem de série com assistente de frenagem de emergência, aviso de saída de faixa, reconhecimento de sinais de trânsito e assistente de estacionamento.

As versões intermediárias ainda contam com assistência de ponto cego, aviso de saída de faixa ativa e alerta de velocidade. Já a versão de topo tem assistentes de condução como controle de cruzeiro adaptativo e assistência ativa na faixa de rodagem.

O modelo, que inicialmente não deverá sair da Europa, não teve preços divulgados. No Brasil, o ASX se tornou o Outlander Sport.

 

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