Modernização do segmento elétrico ainda está longe de uma conjuntura final, apesar do marco legal da GD

Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, aponta que Brasil deve seguir mesmo trajeto realizado por Estados Unidos, Austrália e países europeus

Segundo Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, em fala realizada durante sua participação no programa Absolar Inside, a modernização do segmento elétrico ainda está longe de uma conjuntura final, apesar da possível aprovação de um marco legal da geração distribuída.

“As mudanças no setor elétrico são contínuas. Estamos longe de ter um cenário final. Se olharmos o que está acontecendo na Austrália, nos Estados Unidos e na Europa, podemos ter alguma uma ideia para onde ir. Eu acredito que o futuro do setor elétrico aqui no Brasil é bateria, carro elétrico e energia solar fotovoltaica centralizada, distribuída, remota e compartilhada”, destacou o executivo.

Meyer compreende que esse contexto de mudança proporciona várias oportunidades de negócios. “Essas oportunidades vão desde manutenção, operação, especialização em baterias, postos de recarga, entre outras. O conselho que eu possa deixar é ser ágil e enxuto na operação. Em momentos de incerteza, a empresa pode passar por crises e adequar o seu modelo de negócio. Essa sempre foi a base de trabalho do Portal Solar”.

Além disso, ele citou o modelo de franquias adotado pelo Portal Solar. “Percebemos que existe um gap muito grande no padrão das instalações, ainda há muita reclamação de clientes por falta de qualidade de equipamentos e de manutenção, entre outras coisas. Recebíamos uma demanda grande dos instaladores por uma padronização disso”.

“Observamos que outras franquias do setor têm conseguido imprimir um bom padrão de qualidade e tem crescido, então criamos essa padronização do Portal Solar. Com isso, conseguimos que as empresas que são nossas parceiras entrem nesse guarda-chuva e comecem a receber auxílio técnico, regulatório, apoio em grandes obras, em vendas, garantia, segurança e operação de monitoramento remoto”, explicou Meyer.

“Eu sentia muito essa falta de padronização. A franquia também serve para preparar os clientes para o grande boom que eu acredito que virá, gostem ou não, que são as baterias e carregadores de carros elétricos. Olhando a longuíssimo prazo, essa energia vai ser arbitrada por baterias inteligentes conectadas à rede”.

Carolina Reis, diretora comercial do Meu Financiamento Solar, também participou do programa, ressaltando que o mercado de financiamento está com grande ambição para o segmento e que houve um aumento de demanda de consumidores das classes B e C. “É impressionante ver como a solar está se popularizando. Estamos totalmente preparados para atender todos os perfis de negócios e projetos”.

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