Esse pedido emblemático soma-se a uma série de anúncios de nações que já definiram data para o fim da comercialização de veículos equipados com motores a combustão interna e justifica-se pelo fato de que, atualmente, os transportes são responsáveis por mais de 25% da emissão de gases de efeito estufa no planeta.

O Reino Unido foi pioneiro nesse movimento, definindo o ano de 2030 para a proibição da venda de veículos com motor a combustão interna. Na América Latina, o Chile já determinou o ano de 2035 para que somente seja permitida a venda de veículos leves com emissão zero. A Argentina discute projeto para estabelecer a proibição a partir de 2041.

O carro elétrico já é uma realidade e, rapidamente, irá se sobrepor às tecnologias que utilizam combustão interna. As baterias representam, atualmente, quase metade do custo dos veículos elétricos e seus preços cairão cerca de 77% entre 2016 e 2030, fazendo com que, a partir de 2025, seja mais barato produzir um veículo elétrico do que um com motor a combustão interna. 

E no Brasil?

O estabelecimento de uma data limite para o fim das vendas de veículos movidos a combustão é importante, pois garante previsibilidade e segurança para a realização, por parte da iniciativa privada, dos investimentos necessários à produção e à comercialização dos veículos elétricos, bem como para a implementação de infraestrutura de carregamento.

O mundo adotará a mobilidade elétrica com uma velocidade cada dia maior. Estamos diante de um dos mais profundos redesenhos da indústria automotiva global, o que levará a uma nova distribuição de forças entre os polos produtores de veículos e de autopeças.

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