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Novo Nissan Sentra: enfim, virá ao Brasil, mas ainda sem definições de data nem da versão que será importada

O novo presidente da Nissan Mercosul e diretor geral no Brasil, Airton Cousseau, se apresenta à imprensa automotiva e atualiza alguns assuntos sobre como a marca vai se posicionar no pais.

Entre os principais pontos sobre os quais o executivo comentou, destaca-se o desenvolvimento de um veículo movido a célula a combustível
que gera energia elétrica a partir do uso do etanol e funciona conforme o sistema e-Power
cujo funcionamento pode ser visto no vídeo abaixo.

Não disseram nada sobre qual modelo que deverá adotar essa tecnologia, mas sabe-se que a ideia é lançar uma versão eletrificada do SUV compacto Kicks
. Segundo dados divulgados pela fabricante, a utilização desse tipo de sistema combinado com a alta eficiência dos motores elétricos
e o sistema de bateria garantem uma autonomia superior a 600 km com somente 30 litros de etanol.

Nissan Kicks ePower: vem com motor elétrico alimentado por outro a combustão que funciona apenas como gerador
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Nissan Kicks ePower: vem com motor elétrico alimentado por outro a combustão que funciona apenas como gerador

Segundo Cousseau, “ainda estamos em fase de pesquisa, mas já vi que podemos trazer isso para o Brasil”, referindo-se ao veículo movido a célula a combustível. Ainda sobre o tema eletrificação, o executivo disse que a marca trabalha para que t oda a rede de 180 distribuidores
do país passe a vender o elétrico Leaf
e não apenas oito, como acontece atualmente.



Além disso, Cosseau comentou que a Nissan está engajada a firmar acordo com empresas do ramo de energia
para contribuir com o desenvolvimento da eletrificação no Brasil, com a distribuição de carregadores e que, no México, chegou a trabalhar em conjunto com a BMW
.

Outro ponto importante que o principal executivo da Nissan do Brasil disse durante sua apresentação virtual foi a confirmação da chegada da nova geração do sedã médio Sentra
ao Brasil. Também não quiseram adiantar nada sobre qual versão que deverá ser trazida, o que é um ponto-chave em um segmento que está em queda no Brasil e com o
Honda Civic
prestes a deixar de ser fabricado em Sumaré (SP) para passar a vir importado

.

O novo Sentra ficou mais parecido com o sedã Altima
, e agora mede 4,64 metros de comprimento (contra 4,63 m do Corolla), 1,81 m de largura (contra 1,78 m), 1,45 m de altura (1,44 m) e 2,71 m de entre-eixos (2,70 m). O porta-malas tem capacidade para 466 litros, ficando na mesma faixa do Toyota Corolla
, que pode levar 470 litros.

O sedã leva o novo motor 2.0
aspirado de 151 cv e 20,2 kgfm a 4.000 rpm. Segundo a fabricante, o novo modelo ficou 12% mais potente e tem 13% mais “torcudo” que a geração anterior. O câmbio é sempre automático,
do tipo CVT.

Por estar fazendo tanto mistério sobre a versão do Sentra
que deverá vir ao Brasil, tudo indica que o carro poderá chegar apenas em 2022, na versão híbrida
, que ainda não é produzida no México e será lançada primeiramente na China, como a tecnologia e-Power.

Com isso, a marca teria um diferencial importante para ganhar apelo entre os sedãs médios no Brasil, onde o segmento está se transformando em um nicho de mercado
, cujo líder de vendas é o Toyota Corolla
, que tem versão híbrida.

Nissan Magnite requer uma série de mudanças em relação ao vendido na Índia para chegar ao Brasil
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Nissan Magnite requer uma série de mudanças em relação ao vendido na Índia para chegar ao Brasil

Ainda entre as novidades que a Nissan
reserva para o Brasil nos próximos anos, está em pauta voltar a ter mais opções entre os SUVs no país, já que hoje em dia a marca oferece apenas o Kicks. O médio X-Trail
está esperando a cotação do dólar ficar mais favorável e sua chegada por aqui é um assunto “um pouco mais complexo”, como chegou a comentar Cosseau.

Mas o pequeno SUV Magnite
é um carro “que a gente começa a colocar na nossa pauta”, conforme disse o executivo da Nissan à imprensa. Ainda segundo ele, do jeito que o carro está na Índia não daria para vendê-lo no Brasil, já que precisaria ter uma série de mudanças. É tido como uma oportunidade no mercado brasileiro
, onde a marca precisa ter um carro entrada (com a saída do March
), mas ainda vai demorar um pouco.

De qualquer forma, a Nissan
vê várias oportunidades no Brasil e espera que em 2021 o país feche com 2,4 milhões de unidades vendidas. Além disso, quer transformar o país em um polo exportador para a América Latina
.

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