O grande chamariz da nova geração do componente está na densidade energética, de 255 Wh/kg. Em comparação, baterias compostas por níquel-manganês-cobalto – utilizadas em maior escala na indústria automotiva – chegam próximo de 200 Wh/kg.

Batizadas de Qilin, as novas baterias da CATL têm uma porcentagem ativa recorde do volume total, de 72%. Isso significa que cerca de 72% da célula é dedicada somente à bateria, sem contar o espaço para armazenar os dispositivos de gerenciamento e segurança, por exemplo. Para ter uma ideia, na primeira geração dessa bateria, a porcentagem ficava em 50%.

Esse alta densidade energética promete que o carro tenha uma autonomia bem maior que a de modelos elétricos atuais, podendo rodar até 1.000 km com uma única carga. Vale pontuar que esse número muda conforme o estilo de condução e o uso do automóvel.

A nova geração promete também reduzir o tempo gasto na recarga do veículo. Em fontes de carga rápida, será possível carregar de 10% a 80% da bateria em 10 minutos. Por trás dessa rapidez está um novo sistema de resfriamento celular, cuja potência para troca de calor é quatro vezes maior que na geração anterior. Na prática, há uma maior troca energética em menor tempo, mas sem o perigo de o sistema superaquecer.

A fábrica, que é a maior do mundo em produção de baterias, anunciou que os novos componentes devem equipar os primeiros veículos a partir de 2023. Além de Tesla e Volkswagen, a CATL também firmou parceria com a BMW para o fornecimento de células cilíndricas de íon-lítio a partir de 2025.

A BMW é a montadora que vende o carro elétrico de maior autonomia do Brasil, o iX. Para testar se os 620 km de autonomia são reais, fomos de São Paulo (SP) até o Rio de Janeiro (RJ) sem carregar o SUV. Será que conseguimos chegar? Aperte o play e descubra!

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here