Mal começaram as entregas da 296 GTB e a Ferrari já apresentou sua versão conversível, chamada 296 GTS (Gran Turismo Spider). Assim como a 812 GTS, a SF90 Spider e a F8 Tributo Spider, a novidade traz uma capota rígida que leva 14 segundos para abrir ou fechar a velocidades de até 45 km/h.

Quando a capota é baixada, um vidro ajustável em altura protege a parte de trás dos dois assentos e evita a entrada de ventos fortes no interior do veículo em velocidades altas. O design dos apoios de cabeça também foram modificados para ajudar a canalizar o fluxo de ar para a traseira, em vez de recircular na cabine.

Ferrari 296 GTS tem vidro traseiro ajustável para impedir a entrada de vento na cabine — Foto: Divulgação

O restante do carro é exatamente igual à versão cupê de teto fixo. Com design inspirado na clássica 250 LM, a GTS tem faróis finos e grade ampla que destaca a largura da carroceria na dianteira, além de sistema de escapamento central e um grande difusor de ar atrás.

A mecânica híbrida plug-in também não muda: o motor V6 3.0 biturbo é auxiliado por um elétrico para entregar 830 cv a 8.000 rpm e 75,5 kgfm de torque. O câmbio é automático de dupla embreagem com oito marchas e a tração é traseira, diferentemente de outras Ferrari híbridas que são equipadas com sistema de tração integral.

Design tem inspiração na 250 LM (Le Mans), de 1963 — Foto: Divulgação

E apesar de ser 70 kg mais pesado que o cupê (1.540 kg contra 1.470 kg), a aceleração de 0 a 100 km/h permanece sendo feita em 2,9 segundos. A velocidade máxima também é de 330 km/h.

Assim como na GTB, a GTS recebe um controle eManettino, no lugar do Manettino tradicional, com quatro modos de condução. O eDrive faz o carro rodar apenas com eletricidade, deixando o V6 adormecido (pelo menos por até 25 km, que é a autonomia declarada da bateria de 7,45 kWh).

Já o modo Hybrid é ajustado para conseguir a maior eficiência entre os dois motores. Há ainda o Performance, que explora mais o V6, mas ainda com o auxílio da propulsão elétrica, e o Qualify, que foca no desempenho máximo e conserva a carga da bateria.

Cabine recebeu alterações aerodinâmicas para evitar recirculação do fluxo de ar quando a capota é baixada — Foto: Divulgação

Fora algumas mudanças aerodinâmicas para reduzir os impactos de rodar com a capota aberta, a cabine da GTS é igual à da GTB. Ou seja, a central multimídia é a mesma encontrada na SF90 e na Roma, que tem ainda uma tela para o passageiro que mostra informações sobre rotações do motor, velocidade e a marcha que está sendo usada.

As entregas da 296 GTS começam no fim deste ano, mas o preço ainda não foi revelado. A expectativa é de que seja próximo ao do McLaren 765LT Spider, principal concorrente, que sai por aproximadamente R$ 1,8 milhão. Já a GTB é avaliada em cerca de R$ 1,5 milhão.

A Via Itália, representante da Ferrari no Brasil, confirmou que a 296 GTS será oferecida por aqui. Mas ainda não há previsão de chegada ou preços definidos.

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