A Mercedes-Benz revelou mundialmente, nesta quarta-feira (2), a nova geração do Classe S, o seu tradicional sedã topo de linha. O modelo é sempre o primeiro a receber as novidades tecnológicas da marca. Contudo, nesta sétima geração, o Classe S atinge o seu ápice no quesito. São muitos recursos de última geração que irão impressionar clientes e até mesmo rivais.

Grande parte das tecnologias está na suntuosa cabine. É o caso da central multimídia de 12,8 polegadas sensível ao toque e permite comandar praticamente todos os sistemas de conveniência do carro. Entre os itens possíveis vão dos massageadores dos bancos ao ar-condicionado. Com disposição vertical e separada do cluster de instrumentos, a tela eliminou 27 botões e pode ser operada por voz pela assistente virtual MBUX. Ela “fala” 27 idiomas e é capaz de aprender até a pronúncia do usuário.



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Ao todo, são cinco telas de alta definição no interior do novo Classe S. Três delas estão no banco traseiro, onde normalmente viajam os proprietários. A bordo, chama a atenção o inovador sistema de luzes com 250 LEDs que formam um feixe contínuo que percorre a cabine e se comunica com os passageiros.

O monitor de ponto cego, por exemplo, pode alterar a cor de iluminação de um dos lados para alertar o condutor sobre a proximidade de outro veículo. Outro item inovador do novo Classe S é o Head-Up Display com realidade aumentada. O recurso projeta informações tridimensionais no para-brisa, como os mapas do navegador GPS, facilitando a leitura dos dados pelo motorista e tornando a condução ainda mais interativa.

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Evolução

A montadora define o novo Classe S como “a limusine de luxo mais ágil e centrada na experiência do condutor já vista na categoria”. É bem provável que a afirmação seja verdadeira, já que o modelo de luxo evoluiu em todos os aspectos e apresenta agora um dos menores coeficientes de arrasto (Cx) da atualidade: apenas 0,22. Além de cortar mais facilmente o ar, o sedã vibra e consome menos.

Esse resultado vem da nova plataforma, que foi coloca à prova por incontáveis horas em túneis de vento, e também das inéditas maçanetas retráteis, que emergem das portas para dar acesso à cabine e depois se recolhem, mesma solução vista no inglês Range Rover Velar.

A nova arquitetura ampliou as já generosas dimensões do Classe S: são 5,28 metros de comprimento (+3,3 cm) por 1,95 m de largura (+5 cm), e 3,22 m de entre-eixos (+5 cm). Apenas a altura se manteve em 1,50 metro. Mas o condutor não deverá encontrar dificuldade para manobrar, já que o sedã possui sistema de esterçamento das rodas traseiras que reduz o diâmetro de giro.

O design era um ponto muito criticado no modelo anterior e finalmente exibe traços próprios que o distinguem dos irmãos menores (Classes C e E). A dianteira mantém o padrão de estilo elegante da marca, com faróis full-LED inteligentes de aspecto tridimensional. A mudança mais impactante está na traseira, que adota lanternas horizontais e pontiagudas, também com iluminação full-LED.

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